Mesmo com o lance da Equatorial, o Sintaema diz não à privatização e segue firme em luta nas ruas, nas redes e nos espaços de poder e de decisão contra a venda da maior empresa de saneamento da América Latina.

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Outra frente de atuação firme do Sintaema é a Justiça. Com cerca de 60 ações espalhadas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Ministério Público de São Paulo (MP-SP), Justiça do Trabalho, Tribunal de Contas de São Paulo (TCE-SP) e o Supremo Tribunal Federal (STF), o Sintaema atua para denunciar a inconstitucionalidade do projeto de Tarcísio de Freitas e os efeitos nefastos para o povo de São Paulo caso a Sabesp seja privatizada.

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Conheça cinco motivos para defender a Sabesp pública e dizer não ao projeto de Tarcísio de Freitas para São Paulo:

  1. Como maior empresa da América Latina e a terceira maior empresa no mundo no ramo de saneamento, com a privatização São Paulo perde um patrimônio único e mais de 70% da população será prejudicada pelo desmonte do serviço e o aumento da tarifa;
  2. Com a privatização, será o fim de uma das menores tarifas do país. Sem falar no fim do subsídio cruzado, quando a receita nas maiores cidades possibilita investimentos nos pequenos e médios municípios e nas comunidades isoladas ou de baixa renda;
  3. Com a privatização, 20% da população de São Paulo – cadastrada no CadÚnico, ou seja, em alta vulnerabilidade – pode perder os benefícios garantidos pelo Sabesp;
  4. Com a privatização, além do fim da produção nacional de tecnologia para o setor de saneamento por uma empresa pública com mais de 50 anos, a Sabesp também perderá seu papel. Tendo o lucro como fim, sabemos que Sabesp não atuará como atuou em momentos críticos como: crise hídrica de 2014-2015; na pandemia da Covid-19, na tragédia do Litoral Norte e nas enchentes no Rio Grande do Sul. Momentos em que a Sabesp mostrou sua força e atuou com a máxima prioridade na garantia do abastecimento à população, inclusive com políticas de bônus para redução de consumo, benefícios sociais e abastecimento emergencial, independentemente dos ônus financeiros;
  5. Com a privatização e tendo a Equatorial como acionista de referência, o futuro para nossa população será de caos. No Brasil, já comprovamos que a privatização do saneamento não é garantia de melhoria de qualidade dos serviços e de acessibilidade para a população, como demonstram os casos de Itu (SP), Manaus (AM), Ouro Preto (MG), Tocantins e o Rio de Janeiro. Em todas elas não se avançou como prometido para a universalização, as tarifas explodiram e a população foi a maior penalizada, sobretudo a mais vulnerável.

ÁGUA É VIDA, NÃO É MERCADORIA!
QUEREMOS A SABESP PÚBLICA!

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Governo Lula,

Última Atualização: 08/07/2024