A pauta legislativa não avança sem discussão

Pouco à vontade com a arte da negociação política, o governador Romeu Zema (foto/reprodução internet) acumulou derrotas na Assembleia Legislativa e passo a passo, vai entendendo que sem conversar e muito, nada avança. As dificuldades vão desde os partidos da sua base de sustentação, aos que tem uma postura neutra e à oposição, que acaba ganhando voz acima do tom desejado pelo governo. Com um articulador político hábil, no caso o secretário de Governo, Gustavo Valadares, Zema tem avançado nos encontros com as bancadas dos partidos no Legislativo mineiro e na bancada federal, em Brasília. No encontro com o PL, nesta segunda-feira, o entendimento dos parlamentares é a de que foi aberta uma porta para debater os projetos de interesse do governo e para avançar para 2026. Zema quer participar da disputa nacional e quer fazer o seu sucessor, no caso, o seu vice-Mateus Simões. Mas para isso, precisa deixar de lado o discurso antipolítica para fazer alianças sólidas.

Zema foi para Brasília acompanhar a votação do projeto que muda as formas dos Estados renegociarem suas dívidas com a União. Ele elogiou o projeto apresentado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que segundo o governador mineiro “lutou por essa solução que vai beneficiar, que vai viabilizar não só Minas Gerais, como vários outros Estados que têm uma dívida elevada”.

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