A nova tentativa de Braga Netto de atrasar a ação do golpe de Estado

O ex-ministro Walter Braga Netto (PL) pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes a suspensão da ação penal sobre a tentativa de golpe em 2022, até a conclusão dos depoimentos de testemunhas dos outros núcleos.

Braga Netto, Jair Bolsonaro (PL) e mais seis pessoas integram o chamado núcleo crucial da trama golpista. Há outros quatro núcleos envolvidos na conspiração, segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República.

Na última segunda-feira 2, o STF finalizou a etapa de depoimentos das testemunhas de defesa e de acusação sobre o núcleo crucial. Ato contínuo, Moraes — relator da ação — agendou para o período entre 9 e 13 de junho o interrogatório dos oito réus.

Por estar preso preventivamente no Rio de Janeiro, Braga Netto será o único a falar por videoconferência.

Agora, porém, os advogados do ex-ministro demandam que o interrogatório ocorra somente depois das audiências de testemunhas dos outros núcleos, “sob pena de infringência dos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa”. A decisão cabe a Moraes.

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