A metástase do capitalismo
por Homero Fonseca
A extrema desigualdade econômica produz células cancerosas letais que, aliadas a bactérias nazifascipolíticas, ameaçam a democracia, os recursos naturais e a própria espécie humana.
A extrema desigualdade de renda é o câncer que corrói as entranhas do corpo social, desde que os germes do capitalismo financeiro passaram a dominar o organismo econômico. A partir dos anos 1990, ela vem gerando células patológicas, os bilionários, cujas fortunas são uma aberração em termos de necessidades humanas. Esses carcinomas superagressivos – cujas principais variantes são o Musk letal, o Bezos tanático e o Zuckbergcida – se infiltraram nas instituições e dominaram as redes sociais de comunicação mundial.
Ao se aliarem às nazifascibactérias (como a Trump siella, a Pseudomonas Mileie a Bolsona baumannii), provocaram a metástase que está destruindo o sistema imunológico democrático em alta velocidade e devastando o metabolismo dos recursos naturais. São uma ameaça real à própria sobrevivência da espécie humana.
Depois não digam que eu não avisei.
Homero Fonseca é pernambucano, escritor e jornalista, formado pela Universidade Católica de Pernambuco. Foi editor da revista Continente Multicultural, diretor de redação da Folha de Pernambuco, editor chefe do Diario de Pernambuco e repórter do Jornal do Commercio. Foi também professor de Teoria da Comunicação e recebeu menção honrosa no Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. Atualmente, dedica-se à literatura e mantém um blog em que aborda assuntos culturais.
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