Há 8 meses, um massacre está em curso em Gaza, na Palestina. Mais de 45 mil pessoas foram assassinadas e outras milhares estão desaparecidas. As cenas de horror têm atualizações diárias, mas poucas ações efetivas dos governos do mundo para deter o Estado de Israel.
Isso porque, há 76 anos, esse Estado de colonização, apartheid e limpeza étnica é um enclave, uma presença indesejada na região, mas muito útil para Estados Unidos, Alemanha e outros países que querem ter presença no Oriente Médio.
As razões para essa ocupação, portanto, não têm nada a ver com religião, mas sim com um projeto colonial, como há 500 anos na América e mais recentemente na África.
E o que nós, pessoas diversificadas, temos a ver com isso?
A luta que originou a Parada, em 1969, nos Estados Unidos, assim como as Paradas em todo o mundo, é uma luta por liberdade, pelo direito à diversidade e por ser quem somos. A luta palestina, por existir e ter o seu direito à autodeterminação, também é uma luta por ser quem são e seguir existindo como povo originário.
Pinkwashing: propaganda racista e colonial para dividir pessoas diversificadas no mundo
O Estado de Israel sabe desse potencial de unidade das lutas de oprimidos pelo mundo e, por isso, tenta nos dividir. Ao longo dos anos, a propaganda israelense difundiu um suposto paraíso para pessoas diversificadas sobre o sangue palestino, construindo uma relação entre ser pessoa diversificada em Israel e a defesa do Estado colonial. Além disso, foi a fundo no mercado ao redor do turismo para pessoas diversificadas, fazendo de Tel Aviv um local de eventos para pessoas diversificadas.
Ao utilizar pessoas diversificadas como escudo para as suas práticas coloniais, Israel tenta normalizar a sua realidade de Estado opressor, para ganhar a confiança e enganar comunidades oprimidas no mundo todo.
O maior perigo para as pessoas diversificadas palestinas hoje é o Estado de Israel
Assim como em todos os lugares do mundo, inclusive no Brasil, as pessoas diversificadas palestinas têm muitas lutas por direito a serem feitas. Mas essas lutas por direitos da comunidade diversificada palestina estarão sempre ligadas à luta anticolonial, pela libertação completa da Palestina e pelo direito de existir.
Apoiar as pessoas diversificadas palestinas e exigir ruptura total de relações do Brasil com o Estado genocida de Israel!
Precisamos seguir pressionando o governo brasileiro a cortar relações com o Estado mais perigoso para a humanidade hoje, que comete genocídio em Gaza há 8 meses e segue impune, o Estado de Israel.
Una-se ao BDS!
BDS é uma campanha baseada no vitorioso boicote que foi feito ao regime de apartheid na África do Sul. Através do Boicote, Desinvestimento e Sanções, é possível isolar Israel, parar seu financiamento e sua propaganda de guerra.
LGBTI+: Revolte-se por um novo Stonewall