A greve de ônibus de São Paulo continua amanhã? O que se sabe até agora

pessoas em ponto de ônibus lotado
Imagem ilustrativa – Fernando Frazão/Agência O Globo

Ainda não há confirmação de que a paralisação dos ônibus será encerrada até a manhã desta quarta-feira (10). A definição depende de uma reunião de emergência convocada pela Prefeitura de São Paulo com a direção do Sindicato dos Motoristas e Cobradores, marcada para a noite desta terça-feira (9). Com informações da CBN.

Segundo um dirigente sindical, os trabalhadores só devem suspender a greve se houver garantia formal de que o 13º salário será pago na data prevista, nesta quinta-feira (12). Até o momento, não houve confirmação desse compromisso por parte das empresas.

A paralisação teve início no fim da tarde, após as empresas de transporte informarem ao sindicato, por carta, que não conseguiriam cumprir o cronograma de pagamento do 13º salário. As empresas também não indicaram uma nova data para o repasse.

As viações atribuíram o atraso ao processo de revisão quadrienal dos contratos de concessão, que está em análise no Tribunal de Contas do Município. O sindicato não aceitou essa justificativa apresentada pelas empresas.

Com isso, trabalhadores de pelo menos 15 empresas recolheram os veículos às garagens. A paralisação atingiu diferentes regiões da capital paulista ao longo da noite.

O prefeito Ricardo Nunes afirmou, em entrevista à CBN, que pode iniciar processo de caducidade, que permite a rescisão dos contratos, contra as empresas que não comparecerem à reunião de emergência desta terça-feira (9).

Confira nota da Prefeitura de São Paulo:

A Prefeitura de São Paulo determinou a suspensão do rodízio de veículos na tarde desta terça-feira em razão da paralisação de ônibus na cidade.

A Prefeitura de São Paulo informa que os repasses às empresas de ônibus estão em dia e o pagamento do 13º salário dos trabalhadores é de responsabilidade exclusiva das concessionárias. A pedido do prefeito Ricardo Nunes, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana/Transportes e SPTrans registraram nesta terça-feira um Boletim de Ocorrência contra as empresas que aderiram a uma paralisação sem aviso prévio, ferindo gravemente a legislação. A gestão se solidariza com todos os usuários que dependem do transporte público e que hoje sofrem com o descaso, irresponsabilidade e falta de compromisso dessas companhias com a população.

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