O Estado sionista de “Israel” vive hoje a maior crise de toda sua história. A ação realizada pelo grupo revolucionário Hamas em outubro de 2023 provocou uma crise de enorme envergadura e tornou-se o estopim de uma revolta de grandes proporções do povo palestino contra o sionismo imperialista.
O sionismo existe até hoje graças ao imenso financiamento dos países imperialistas, sobretudo do imperialismo norte-americano, que garantem o dinheiro e a força militar para manter o Estado de “Israel” existindo como um enclave na região. No entanto, com a crise se aprofundando cada vez mais, os sionistas que sempre viveram na comodidade, sob financiamento do imperialismo e massacrando sem grandes dificuldades todo um povo pobre e desarmado, agora temem como nunca pelas suas próprias vidas a medida que o fim do Estado sionista chega cada vez mais perto.
As notícias dos covardes sionistas que estão correndo para fugirem de “Israel” não param de aumentar. Segundo dados recentes, o número de “israelenses” que deixaram o país permanentemente aumentou 285 por cento após 7 de outubro, de acordo com dados publicados no Times of Israel.
Segundo relatórios do Channel 12 News, com base em dados do Central Bureau of Statistics (CBS), é indicado um aumento sem precedentes em outubro de 2023 em comparação com o mesmo período em 2022.
Os últimos relatórios sobre o êxodo da população de “Israel” confirmam dados publicados dois meses após a ação do Hamas no dia 7 de outubro, que mostraram que quase meio milhão de pessoas deixaram “Israel”.
Segundo o jornal Middle East Monitor, os dados também mostraram um declínio significativo no número de imigrantes judeus chegando a Israel. Uma segunda pesquisa entre israelenses que vivem no exterior, conduzida em março pela Universidade Hebraica por iniciativa da Organização Sionista Mundial, revelou que 80 por cento disseram que não pretendem retornar a Israel.
Além disso, os dados da CBS sugerem que muitos que fugiram que têm a opção de uma segunda casa no exterior escolhem se mudar de “Israel”. “Essa tendência contrasta fortemente com as alegações feitas pelos proponentes do sionismo que argumentam que Israel é o santuário máximo para os judeus em todo o mundo”, destaca o jornal.
O jornal também afirma que “em vez disso, os dados indicam que é precisamente a existência de Israel e suas políticas que obrigam os judeus a buscar refúgio em outro lugar, destacando um paradoxo na narrativa sionista.
Também houve um aumento no número de israelenses se mudando para o exterior nos meses anteriores à guerra, em meio a protestos em massa contra o plano de reforma judicial do governo, com um aumento de 51% entre junho e setembro de 2023 em comparação a 2022.
É ressaltado também que os dados da CBS contam os que deixaram “Israel”, não retornaram nos dez meses subsequentes e estabeleceram suas vidas no exterior.
O jornal destaca também algo fundamental, que “Israel está cada vez mais preocupada com a tendência de migração reversa de judeus da Palestina ocupada, particularmente em um momento em que a demografia do estado é uma questão fundamental para o governo israelense e os estrategistas sionistas. O movimento de judeus para longe de Israel ameaça o equilíbrio demográfico que os líderes sionistas buscam manter”.
Esta situação foi expressa pelo ex-primeiro-ministro de “Israel” Naftali Bennett, que pediu para a população de “Israel” não abandonarem o território “que está passando pelos momentos mais difíceis desde 1948”.
“Estamos no período mais difícil desde a Guerra da Independência: mudanças na guerra, boicotes internacionais, danos à dissuasão, 120 israelenses em cativeiro, milhares de famílias enlutadas, uma Galileia deserta, milhares de evacuados, ministros que só se importam com eles mesmos, perda de controle sobre a economia e o déficit”, escreveu em um post no X após revelar que estava “muito triste” ao saber que um engenheiro de software que ele conhecia estava se mudando para a Europa.
“Fala sobre deixar o país. Isso não deve acontecer (…) Precisamos de todo o talento e dedicação do povo de Israel apenas para sair do buraco e relançar Israel”, acrescentou.
São mais de meio milhão de pessoas em fuga do Estado sionista, o que representará uma das etapas de sua derrocada. A existência de um Estado sionista sempre foi difícil justamente pela disparidade de população dita judaica com a população árabe, em muito maior quantidade, que vive no território ocupado da Palestina. Com a fuga em massa em meio a crise, fica claro a artificialidade do Estado sionista de “Israel”, como também tornam ainda mais complexos os planos sionistas de dominar todo o território palestino.
A fuga das galinhas sionistas é mais uma vitória da revolta revolucionária liderada pelo Hamas, que está levando a uma enorme mobilização em todo oriente-médio.