A fritura ministerial segue o roteiro de sempre

A reforma ministerial avança nos bastidores, seguindo a estratégia habitual do governo: substituições graduais, precedidas por rumores e especulações. O ministro da vez é Márcio Macêdo – PT – (foto/reprodução internet), da Secretaria-Geral da Presidência, cotado para dar lugar à deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT. Antes dele, Paulo Pimenta foi lentamente deslocado até ser substituído por Sidônio Palmeira na Comunicação. Agora, Nísia Trindade (Saúde) está sob pressão, com sua permanência condicionada a negociações entre grupos internos do governo. Até aqui, apenas petistas foram atingidos, evidenciando que a primeira fase da reforma visa ajustes dentro do próprio partido. A segunda etapa, mais delicada, buscará recompor alianças no Congresso para 2026. No entanto, com a popularidade presidencial em declínio e sem sinais de recuperação, cada mudança carrega um risco: um aliado descartado hoje pode se tornar um adversário amanhã.

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