A farsa da checagem de fatos corporativa.
Quem controla a verdade?
por Reynaldo Aragon
Eles dizem que protegem a democracia, mas financiam a confusão que lucram. Sob o rótulo de “checagem de fatos”, gigantes da tecnologia e fundações bilionárias montaram um ministério da verdade corporativa, definindo sozinhos o que você pode ou não acreditar. É a nova censura, sofisticada, global — e disfarçada de virtude.
No coração do Rio de Janeiro, sob os arcos de um Centro Cultural da Fundação Getulio Vargas, ergueu-se em junho um palco cuidadosamente ornamentado para celebrar a “verdade”. Ali, entre coquetéis, câmeras e ares de modernidade tecnológica, realizou-se a 12ª edição do Global Fact, o maior encontro mundial de checadores de fatos. O evento reuniu grandes plataformas digitais, redes de mídia liberal, representantes do Judiciário brasileiro e pesquisadores de reputação internacional para discutir os “desafios éticos” do combate às fake news. À primeira vista, poderia parecer um esforço nobre, quase heroico, para salvar a democracia da mentira. Mas, por trás do discurso polido e dos banners coloridos, emergia uma pergunta incômoda: quem, afinal, decide o que é verdade?
A retórica de defesa da informação responsável, recitada de forma harmônica pelas big techs e fundações bilionárias, busca transformar a checagem de fatos em uma espécie de selo moral, capaz de restaurar a confiança pública. Contudo, se investigarmos quem financia, certifica e coordena essa máquina global de “checagem”, encontraremos uma teia de interesses corporativos transnacionais, alinhados ao mesmo capitalismo de vigilância que lucra cotidianamente com a polarização e a desinformação que afirma combater. Não se trata de teoria conspiratória, mas de observar um fato estrutural: plataformas como Google, Meta e TikTok — que exploram a economia da atenção e da desordem informacional — são também as principais patrocinadoras do IFCN (International Fact-Checking Network), braço do Instituto Poynter, organizador do evento.
No centro dessa engrenagem está o paradoxo brutal: as empresas responsáveis por monetizar o caos informacional financiam, controlam e certificam quem tem legitimidade para definir a verdade. O Global Fact 12 no Rio de Janeiro tornou esse paradoxo ainda mais evidente, ao exibir com orgulho um encontro supostamente plural, mas que segue referencial único, ancorado em modelos do norte global, desprezando tradições locais, populares, comunitárias. Ao transformar a “verdade” em mercadoria, sob gestão de um consórcio de fundações e plataformas de alcance global, esse modelo não corrige as distorções informacionais — apenas legitima um novo ministério da verdade corporativa, apto a disciplinar narrativas para preservar interesses econômicos e políticos dos centros hegemônicos.
A pergunta inicial ressurge, agora ainda mais viva: se a função do jornalismo é vigiar os poderosos, quem vigia os que vigiam?
A crise da informação e a tentação do monopólio da verdade.
O pânico moral em torno das chamadas fake news foi mobilizado, nos últimos anos, como arma retórica para restaurar a autoridade abalada das instituições tradicionais e da mídia hegemônica. O fenômeno da desinformação, sem dúvida, existe e causa danos graves, mas o seu enquadramento midiático e político se converteu, como alerta o professor Afonso de Albuquerque (UFF), em um instrumento de reivindicação de monopólio da verdade. O discurso das fake news, ao ser apropriado por agências de checagem financiadas por plataformas, governos e fundações do norte global, legitima práticas autoritárias de censura seletiva, travestidas de defesa democrática.
Sob o pretexto de garantir “informação confiável”, as grandes corporações e a mídia liberal ocupam o lugar de juízes supremos da veracidade, filtrando aquilo que circula no debate público a partir de seus próprios critérios, interesses e valores. Isso desloca a discussão sobre a qualidade da informação para uma lógica de controle narrativo: a verdade passa a ser uma mercadoria, não um processo coletivo de construção social. É a tentação de todo poder — converter a sua voz na única voz legítima.
Ao observarmos a dinâmica do Global Fact e do IFCN, nota-se claramente essa pulsão monopolista. Há uma tentativa constante de padronizar práticas de checagem segundo modelos jornalísticos forjados nos Estados Unidos e na Europa Ocidental, deslocando a atenção dos problemas estruturais que geram a desinformação — como a concentração da mídia, a desigualdade social, a precarização cognitiva e o próprio modelo de negócio das plataformas. O que se projeta, então, não é um ecossistema saudável de pluralidade e diálogo, mas um novo tribunal informacional, no qual quem financia também certifica, quem lucra também fiscaliza, e quem fiscaliza decide o que é verdade.
Nessa perspectiva, Albuquerque nos lembra que a apropriação de modelos estrangeiros, sem questionamento crítico, resulta em submissão cultural e reforço de hierarquias globais. Importar, sem adaptar, protocolos de “checagem” concebidos no norte global significa aceitar passivamente o epistemicídio das narrativas populares, periféricas e do sul. Assim, a cruzada contra as fake news transforma-se em pretexto para garantir a soberania discursiva das elites, escondendo um projeto autoritário e seletivo: manter as margens caladas e os centros no controle.
O ecossistema do fact-checking corporativo.
A suposta “guerra contra a desinformação” virou, nos últimos anos, um dos mais lucrativos segmentos do capitalismo de vigilância. O surgimento do International Fact-Checking Network (IFCN), em 2015, dentro do Instituto Poynter, marca o ponto de inflexão em que a checagem de fatos passa a ser institucionalizada, certificada e finalmente subordinada a interesses transnacionais. Embora a retórica do IFCN fale em “transparência” e “independência”, a base de seu financiamento — oriunda de gigantes como Google, Meta, TikTok, além de fundações ligadas ao mercado financeiro e à diplomacia americana, como a National Endowment for Democracy (NED) — denuncia uma arquitetura de dependências.
Na prática, a estrutura do IFCN funciona como um selo de homologação: para atuar como checador oficial de conteúdos em plataformas globais, uma organização deve seguir os padrões metodológicos e éticos definidos pelo IFCN, que também controla o fluxo de verbas e treinamentos. O resultado disso é a formação de um verdadeiro cartel da verdade, no qual pequenas agências, mídias comunitárias, coletivos periféricos e iniciativas populares dificilmente conseguem ingressar. O custo de auditorias, relatórios em inglês, capacitação em padrões internacionais e a burocracia contábil torna o ecossistema excludente, ainda que revestido de discursos pluralistas.
Mais grave: esses certificados do IFCN se tornaram requisito para celebrar contratos diretos com as big techs. A Meta, por exemplo, só remunera checadores homologados; o mesmo vale para programas de financiamento do Google News Initiative ou do Global Fact-Check Fund. Assim, estabelece-se um circuito fechado:
- Big tech financia o IFCN;
- IFCN certifica agências;
- agências certificadas atendem às big techs;
- E as big techs divulgam ao mundo que estão “combatendo fake news” de modo transparente.
É o modelo perfeito para legitimar o mercado informacional como campo de interesses privados, blindado contra questionamentos populares ou contra epistemologias que não cabem na lógica liberal. O que se constrói não é apenas uma rede técnica de checagem, mas um campo de controle ideológico, onde a verdade passa a ser condicionada pela sobrevivência financeira dessas próprias organizações — criando dependências que as afastam da autonomia editorial real.
Nesse sentido, o ecossistema do fact-checking corporativo não democratiza o jornalismo, mas ao contrário, contribui para a centralização ainda maior do poder de definir o que se pode ou não ser dito. É a face mais sofisticada da censura seletiva, travestida de boas intenções.
Os interesses do capital rentista e das big techs.
Não é possível compreender o avanço do fact-checking corporativo sem analisar a engrenagem de interesses que sustenta seu financiamento. As grandes plataformas digitais, que se apresentam como aliadas na cruzada contra as fake news, têm como fundamento de seus lucros a monetização do fluxo desordenado de informações — inclusive a desinformação. O modelo de negócios baseado na atenção constante, nas interações polarizadas e na coleta de dados massivos se alimenta exatamente do terreno fértil da confusão informacional. Por isso, seu financiamento a programas de checagem, longe de ser gesto altruísta, atende à necessidade de gestão de reputação e de blindagem regulatória, especialmente após escândalos como o da Cambridge Analytica.
Essas empresas, ao destinarem milhões para iniciativas de verificação de fatos — muitas vezes intermediadas por fundações privadas de viés liberal ou do capital financeiro —, constroem um ecossistema de dependência mútua. Em troca de financiamento e visibilidade, agências de checagem reforçam a legitimação do status quo informacional. Como resultado, as big techs continuam lucrando com a desordem, mas expõem ao público uma fachada de responsabilidade social, evitando regulações mais duras e consolidando sua hegemonia narrativa.
Há ainda outro elo central: o capital rentista e filantrocapitalista. Craig Newmark, Pierre Omidyar e George Soros, entre outros, mobilizam suas fundações para irrigar projetos de checagem — mas suas trajetórias se vinculam à lógica do capital financeiro global, interessada em garantir estabilidade política e previsibilidade de mercados. Essas iniciativas de “ética jornalística” não tocam na essência do problema: a colonização cognitiva e a subordinação cultural imposta pelo neoliberalismo, pois justamente preservam as estruturas de concentração de riqueza e poder.
Ao financiar certificações, capacitações e conferências como o Global Fact, essas elites transformam a checagem de fatos num mecanismo de governança informacional, capaz de alinhar discursos midiáticos ao consenso do mercado. O que se apresenta como defesa da democracia, na prática, reforça a dominação simbólica. Isso escancara a contradição fundamental: não há como esperar neutralidade ou compromisso com os interesses sociais de estruturas mantidas pelas mesmas corporações que se beneficiam da desigualdade informacional e da vigilância algorítmica.
As conexões brasileiras: mídia liberal e poder local.
O Brasil não escapa à lógica global de certificação corporativa do discurso. Grandes veículos liberais do país, como a Folha de S.Paulo, o Estadão, o UOL e o Grupo Globo, estabeleceram laços diretos ou indiretos com iniciativas de checagem chanceladas pelo IFCN. Ao aderirem a essa rede, absorvem não apenas a metodologia técnica de verificação de fatos, mas também a visão de mundo ancorada nos padrões do norte global. Trata-se de uma escolha editorial e política que reforça a mesma estrutura de poder — concentrada, mercadológica, e voltada a garantir estabilidade de negócios e alianças políticas.
Essas parcerias reproduzem, no plano nacional, a hegemonia do chamado jornalismo liberal, que historicamente atuou como mediador dos interesses das elites, travestindo-os de “consenso democrático”. A partir do momento em que passam a integrar redes de checagem atreladas a contratos corporativos internacionais, esses grupos aprofundam sua distância em relação aos setores populares e periféricos. Não há, por exemplo, representantes de coletivos quilombolas, indígenas, sindicatos combativos ou mídias comunitárias na linha de frente do sistema de certificação do IFCN. O resultado é a manutenção de uma monocultura informacional, travestida de pluralidade técnica.
No Brasil, esse cenário se agrava porque as plataformas globais enxergam o país como campo estratégico, tanto pela dimensão do mercado publicitário como pelo ambiente político instável. O financiamento a agências locais de checagem passa a ser um instrumento de influência política, criando vínculos de dependência e limitando o espaço para narrativas dissidentes. Ao mesmo tempo, as big techs oferecem treinamentos, mentorias e eventos para jornalistas brasileiros — construindo redes de afinidade que reproduzem seus valores e interesses econômicos.
Portanto, a legitimação da checagem corporativa no Brasil não é um fenômeno neutro. Ela se ancora numa tradição de alianças entre o empresariado de mídia e as elites políticas, agora reforçada por uma camada transnacional que amplia a subordinação do discurso público brasileiro às lógicas do capitalismo informacional global. O resultado não poderia ser outro: o discurso do combate às fake news se converte em dispositivo de contenção social, impedindo que vozes autônomas disputem a definição de verdade a partir de suas próprias referências históricas e culturais.
A engenharia do consentimento e a nova ordem do discurso.
O sistema global de checagem de fatos, articulado por redes como o IFCN e legitimado por grandes plataformas e fundações do capitalismo financeiro, opera, na prática, como um novo aparelho privado de hegemonia, nos termos gramscianos. Seu objetivo vai além de fiscalizar a veracidade pontual de conteúdos: trata-se de moldar as fronteiras do que pode ser considerado verdade, e sobretudo do que pode ser considerado legítimo debate público.
Ao padronizar metodologias, criar certificações caras e sofisticadas e impor protocolos uniformes, essas redes produzem uma homogeneização epistemológica que despreza as pluralidades locais. A cultura jornalística comunitária, os saberes populares e os modos de vida periféricos não encontram lugar nesses protocolos, pois são encarados como riscos ou ruídos ao ideal tecnocrático de “verdade”. Nesse movimento, a checagem corporativa deixa de ser uma ferramenta para ampliar o horizonte democrático e passa a funcionar como dispositivo de disciplinamento — definindo quais discursos podem circular sem sanção, e quais devem ser rotulados como “perigosos” ou “falsos”.
Inspirados pela doutrina da “engenharia do consentimento”, conceito de Edward Bernays, esses projetos globalizados de verificação de fatos cultivam um ethos autoritário travestido de tecnicismo: projetam a ilusão de neutralidade para legitimar escolhas políticas, censurando, na prática, formas de resistência discursiva que afrontem os interesses do mercado e da ordem liberal. É o mesmo princípio do “nós sabemos o que é melhor para você”, agora aplicado à esfera informacional em escala planetária, com ares progressistas e inclusivos apenas na superfície.
Nesse contexto, como bem aponta Albuquerque, a desinformação se torna uma categoria politicamente manipulável, acionada para proteger a arquitetura de poder — e não para democratizar o espaço público. Ao controlar as rotulações, as plataformas e fundações garantem que as narrativas potencialmente contestadoras sejam neutralizadas, enquanto a grande mídia liberal conserva sua posição de mediadora oficial do “fato”. A checagem corporativa, assim, não apenas certifica conteúdos, mas regula consciências, restringindo o campo do possível e normalizando a subordinação cultural e econômica do sul global aos valores do norte.
O caso Global Fact no Rio: um evento que simboliza as contradições.
A realização do Global Fact 12 no Rio de Janeiro, no luxuoso ambiente da Fundação Getulio Vargas, escancarou com força as contradições do modelo de checagem corporativa. Apresentado como a “maior conferência mundial de fact-checking”, o evento reuniu jornalistas de veículos tradicionais, representantes de big techs, lideranças do Judiciário brasileiro, executivos de fundações transnacionais e até agências governamentais estrangeiras. Era o retrato perfeito de um consórcio de poder interessado em controlar a gramática da verdade em escala global — a partir de protocolos e interesses alheios ao povo brasileiro.
Ao longo dos painéis, se repetiram discursos sobre “responsabilidade social”, “ética” e “defesa da democracia”, sem qualquer problematização estrutural sobre a própria dependência financeira e política dos checadores em relação a seus financiadores. As falas de Angie Holan, diretora do IFCN, chegaram a reconhecer que a desinformação é “um projeto político”, mas sem nomear quais atores políticos — e econômicos — lucram com a proliferação de conteúdos falsos e com a própria indústria de checagem.
É revelador observar que, no mesmo palco, se encontravam executivos do Google, representantes do Facebook/Meta, juízes brasileiros e altos funcionários de ONGs corporativas, todos defendendo “unir forças” para proteger a sociedade. Mas proteger de quem? E proteger quais interesses? Essa coalizão, reunida no Rio sob a bandeira do combate às fake news, na verdade, reforça a submissão do debate público brasileiro a parâmetros de certificação e a mecanismos de controle informacional produzidos nos centros do capitalismo global.
Enquanto isso, vozes de territórios periféricos, movimentos populares, rádios comunitárias e coletivos indígenas continuaram completamente ausentes do evento — apesar de serem justamente as mais vulneráveis à violência simbólica da desinformação. O Global Fact 12 tornou-se, assim, um símbolo inequívoco da contradição: proclamar a defesa de uma informação plural e democrática, mas trancada num circuito de elites midiáticas, jurídicas e empresariais, blindadas por uma retórica tecnocrática e desconectadas da realidade social brasileira.
Quem vigia os vigilantes?
O espetáculo do fact-checking corporativo, encenado no Rio de Janeiro e ao redor do mundo, revela não apenas um esforço técnico de contenção da desinformação, mas um verdadeiro projeto de poder. Sob a roupagem de imparcialidade e de compromisso democrático, se estrutura um sistema de certificação controlado pelas mesmas big techs que lucram com a desordem informacional, pelas fundações do capital financeiro internacional e pelas elites jornalísticas tradicionais. Trata-se de uma arquitetura de legitimação, cujo objetivo final não é democratizar a informação, mas manter a estabilidade dos mercados e proteger a autoridade das instituições liberais em crise.
A retórica de “defesa da democracia” serve como álibi para a implantação de uma governança informacional tecnocrática, capaz de disciplinar as vozes incômodas e filtrar narrativas conforme interesses geopolíticos e econômicos. É um novo ministério da verdade corporativa, onde a verdade deixa de ser construção social e passa a ser mercadoria, vendida e regulamentada por quem detém poder tecnológico e financeiro.
Essa engrenagem se consolida justamente porque a sociedade carece de projetos alternativos de letramento crítico, autonomia comunicacional e fortalecimento da mídia popular. Sem essas alternativas, a hegemonia informacional das big techs, chancelada por agências “neutras” e certificadoras internacionais, continuará se expandindo, interditando a pluralidade do debate público e impondo um epistemicídio silencioso às vozes periféricas.
Por isso, o questionamento final permanece imprescindível: quem vigia os vigilantes? Quem audita o poder das plataformas e de suas redes de checagem, quando elas mesmas se colocam como árbitras supremas do real? Para romper com essa captura, é necessário reivindicar a soberania comunicacional como direito social e político — garantindo que a verdade não seja propriedade de corporações e fundações, mas resultado de processos coletivos, plurais e democraticamente disputados. Sem isso, continuaremos reféns de uma nova censura, muito mais sofisticada, travestida de boas intenções, mas a serviço dos mesmos interesses que sempre dominaram o fluxo da informação no mundo.
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Referências:
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Reynaldo Aragon é jornalista especializado em geopolítica da informação e da tecnologia, com foco nas relações entre tecnologia, cognição e comportamento. É pesquisador do Núcleo de Estudos Estratégicos em Comunicação, Cognição e Computação (NEECCC – INCT DSI) e integra o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Disputas e Soberania Informacional (INCT DSI), onde investiga os impactos da tecnopolítica sobre os processos cognitivos e as dinâmicas sociais no Sul Global.
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