O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG): governo tem estratégia para neutralizar vídeo do bolsonarista. Foto: Reprodução

O governo Lula (PT) decidiu que não responderá diretamente ao vídeo do deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) sobre as fraudes no INSS. A Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) adotou essa estratégia, pelo menos até o momento, conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo.

Sob a liderança do publicitário Sidônio Palmeira, a Secom concentrará seus esforços em informar os aposentados sobre os processos de restituição do dinheiro desviado. A ideia também é transmitir a mensagem de que os problemas não começaram no governo Lula, mas foram agravados durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).

A Operação Sem Desconto, conduzida pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU), investiga descontos indevidos que somam cerca de R$ 6 bilhões.

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O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Sidônio Palmeira, e o presidente Lula (PT). Foto: Reprodução

Palmeira, em conversas reservadas, avalia que a resposta à gravação de Nikolas não deve ser feita pela Secom, para evitar que o departamento seja acusado de criar um novo “gabinete do ódio” no Palácio do Planalto, como ocorreu durante o governo Bolsonaro.

O termo foi usado para descrever um grupo de assessores ligados ao vereador Carlos Bolsonaro (PL), filho “02” do ex-presidente, que atacava a reputação de opositores.

O Palácio do Planalto, então, transferiu para a base governista no Congresso a responsabilidade de rebater o vídeo de Nikolas, que alcançou mais de 100 milhões de visualizações nas redes sociais.

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Last Update: 10/05/2025