A imprensa burguesa brasileira divulgou uma pesquisa de uma ONG imperialista que afirma que o Irã executou pelo menos 31 mulheres em 2024. O Iran Human Rights (IHR), sediado na Noruega, afirmou em um relatório que o número de 2024 marcou o maior número de mulheres enforcadas no país desde que começou a documentar o uso da pena de morte em 2008.

O diretor da ONG afirma que: “a execução de mulheres no Irã não apenas revela a natureza brutal e desumana da pena de morte, mas também expõe a discriminação de gênero e a desigualdade profundamente enraizadas no sistema judicial“.

Primeiro é preciso deixar claro que nenhuma afirmação de uma ONG imperialista que tenta derrubar o governo do Irã deve ser acreditada. Essas organizações sionistas inventaram que o Hamas realizou estupros em massa, o que foi comprovado uma gigantesca farsa. Até o New York Times teve de se retratar por divulgar os falsos estupros do Hamas.

O importante é a campanha política por detrás da divulgação. No Oriente Médio, assim como no mundo inteiro, a mulher é oprimida. O Irã, o país mais industrializado da região, compete para ser o país onde a mulher tem mais direitos em toda a região. Mas a campanha “em defesa da mulher” só aparece quando os países são alvos do imperialismo, é o mesmo caso do Afeganistão.

A Wikileaks inclusive publicou documentos da CIA que mostravam que a organização utilizava um suposto feminismo para convencer os europeus a apoiar a invasão do Afeganistão.

Se alguém está preocupado com a mulher do Oriente Médio é preciso denunciar “Israel”, que assassina dezenas de mulheres palestinas todos os dias. Mas a mesma imprensa que ataca o Irã defende o Estado sionista. O Irã por sua vez quer destruir “Israel”, ou seja, é um grande aliado das mulheres.

O imperialismo é quem oprime as mulheres do Oriente Médio. Ele precisa ser derrotado para que as mulheres se emancipem na região.

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Last Update: 11/01/2025