Essas são as novas informações sobre o caso da jornalista e atriz Sofia Yañez, ex-mulher de Alberto Fernández, que acusa o ex-presidente argentino de espancá-la. Sofia informou à Justiça, em depoimento escrito entregue em Madri, onde mora, que apanhava desde 2016.
Ela e Fernández se conheceram em 2010 na Universidade de Buenos Aires, onde ele lecionava e ela estudava. Ele havia se separado da primeira mulher.
Passaram a morar juntos seis anos depois, e logo começaram os espancamentos. Ela ficou grávida e ele a induziu a fazer um aborto. Em 2019, ele foi eleito presidente, e as agressões não cessaram.
Sofia contou que chegou a ficar 30 dias fechada em casa, para que os hematomas desaparecessem. As agressões eram habituais. A primeira-dama conta que a cada discussão havia agressão. E que ela descobriu casos extraconjugais dele, inclusive com vídeos de sexo.
O surpreendente é que nenhum jornal dá uma pista sequer sobre as causas da violência. Os jornais poderiam pelo menos esclarecer que não sabem as causas das agressões, mas nem isso dizem.
Por que discutiam? O que enfurecia um homem que em público parecia tão cordial? Seria por causa da infidelidade?
O jornal Página 12 publicou nessa segunda-feira um texto do jornalista Victor Hugo Morales, que acusa o jornal El Clarín de estar manobrando para que o caso fique com o juiz Julián Ercolini. O juiz já vem colhendo depoimentos online de Sofia.
Ercolini cuida de um processo com denúncias de corrupção contra Fernández e é conhecido como inimigo do peronismo-kirchnerista e de Cristina Kirchner. Morales diz que o Clarín está recorrendo mais uma vez “ao seu corrupto preferido”.
Outra informação de Morales. Alberto Fernández disse a um site espanhol que certa vez Sofia o acordou às 5h da madrugada e contou que havia recebido uma proposta de US$ 3 milhões para denunciá-lo como espancador.
Não se sabe quem teria feito a proposta, Sofia conta que a partir daí Fernández passou a dizer que iria se matar. Nessa terça-feira ela será ouvida em audiência remota, pela Internet, pelo Ministério Público.
Originalmente publicado em Blog do Moisés Mendes
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