Desde 2023, o governo Lula adicionou 273 cargos de livre nomeação em estatais — trampolins para apadrinhados políticos e familiares, o custo anual envolvendo 16 empresas passa de R$ 200 milhões. Técnicos do Ministério da Gestão alertaram a ministra Ester Dweck (foto/reprodução internet) para riscos de governança, salários fora do padrão e desrespeito a decisões judiciais. Mas foram ignorados: os pareceres não são vinculantes. O Planalto minimiza, dizendo que esses cargos representam apenas 0,3% do total de funcionários. A Dataprev lidera a farra, com salto de 33 para 93 cargos comissionados — alta de 181%. O BNDES também entrou no jogo, premiando quadros ligados ao PT com supersalários. Em paralelo, houve aumento de 105 funções de confiança — cargos supostamente técnicos, mas preenchidos por indicação política indireta. O vício é velho, mas segue em plena forma: as estatais continuam sendo moedas de troca do poder.
