A aprovação de uma resolução que suspende a ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal contra Alexandre Ramagem e outros réus acusados de arquitetar um plano de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro no poder foi descrita pelo deputado federal José Guimarães (PT), em entrevista ao canal TV GGN, como “uma afronta de grandes proporções à Constituição de 1988”.

A resolução susta o processo contra Ramagem, que hoje é deputado federal, mas que respondeu ao STF por crimes que teria cometido na condição de diretor da Abin, durante o governo Bolsonaro, ou seja, antes de sua diplomação. Mais do que isso: a Câmara aprovou um texto genérico que permite estender a proteção para Jair Bolsonaro e outros réus.

Segundo José Guimarães, a resolução sequer poderia ter sido votada da forma como foi. Ele descreveu a decisão como uma “excrescência” e algo “tão de baixo nível” e “absurda, tão tosca, que nunca tinha visto antes em termos de afronta à Constituição”. “A Constituição virou letra morta. Todo dia, ela é desrespeitada”, disparou.

Na entrevista ao jornalista Luis Nassif, Guimarães avaliou que o desrespeito deve gerar uma nova crise institucional com o Supremo Tribunal Federal. Ele expressou grande preocupação com as consequências desse cenário de desrespeito constitucional. O parlamentar não acredita que o Supremo “vá ficar calado frente ao que foi decidido ontem”. Isso pode gerar uma “crise de grandes proporções e isso sim é que abala a as instituições da República”, comentou.

Assista ao programa abaixo:

Este texto foi escrito com auxílio de I.A.

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Last Update: 09/05/2025