O general Walter Braga Netto e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: reprodução

As defesas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do general Braga Netto estão apostando em duas estratégias para tentar uma “reviravolta” no inquérito do golpe no Supremo Tribunal Federal (STF), que já se aproxima da fase de julgamento dos réus pela Primeira Turma da Corte, conforme informações do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.

Com os dois já réus na ação, os advogados trabalham para descredibilizar a delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, apontada como uma das principais bases da investigação.

No caso de Bolsonaro, a defesa tem reunido áudios e prints de supostas conversas de Cid, obtidos por meio de perfis em redes sociais ligados à esposa e até à filha do militar.

Durante o interrogatório no STF, o advogado Celso Vilardi já indicou essa linha de ataque ao questionar Cid sobre o perfil @gabrielar702. “Esse perfil não sei se é da minha esposa. Mas Gabriela é o nome da minha esposa”, respondeu Cid, que chegou a gaguejar.

A expectativa da defesa é que esse material possa levar a pedidos de novas diligências ou até à abertura de uma revisão criminal após o julgamento na Primeira Turma do STF.

Já os advogados de Braga Netto pretendem atacar outro ponto da delação de Mauro Cid: a acusação de que o general entregou uma caixa de vinho com dinheiro vivo para financiar os acampamentos golpistas.

O advogado José Luis de Oliveira Lima, o Juca, deve pedir as imagens das câmeras do Palácio do Planalto, onde o repasse teria acontecido, segundo Cid.

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Last Update: 12/06/2025