Javier Milei e Lula. Foto: reprodução

O governo brasileiro, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva, pondera medidas de retaliação contra o presidente da Argentina, Javier Milei, em resposta a um encontro com Jair Bolsonaro e líderes da extrema-direita durante sua visita a Santa Catarina para participar da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC Brasil) no fim de semana.

A falta de comunicação formal de Milei com autoridades brasileiras e suas críticas recentes intensificaram a tensão diplomática entre os dois países.

O anarcocapitalista optou por não participar da cúpula do Mercosul, em Assunção, marcando presença em um evento organizado por Eduardo Bolsonaro. Este movimento foi visto como uma provocação pelo Palácio do Planalto e pelo Itamaraty, que agora avaliam possíveis respostas à conduta do presidente argentino.

Sede do Itamaraty. Foto: Divulgação

As autoridades brasileiras estão considerando diversas opções, desde segurar o credenciamento do embaixador argentino em Brasília até ampliar relações diretas com governadores argentinos contrários a Milei.

Outra possibilidade seria convocar temporariamente o embaixador do Brasil em Buenos Aires para consultas, sinalizando um desconforto crescente com o governo argentino.

Se as ações de Milei forem consideradas ainda mais graves, o Itamaraty poderia até mesmo retirar de forma definitiva o embaixador brasileiro em Buenos Aires, como já fez com Israel, aguardando um pedido formal de desculpas por parte do presidente argentino.

Essa medida seria a mais extrema e indicaria um impacto significativo nas relações bilaterais entre Brasil e Argentina.

Apesar da escalada nas tensões, fontes do governo brasileiro enfatizam a importância estratégica da relação bilateral, que envolve grandes investimentos e uma presença significativa de brasileiros na Argentina. Contudo, também destacam a necessidade de não permitir que o país seja “humilhado” sem resposta diante de provocações públicas.

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Última Atualização: 06/07/2024