A economia brasileira encerrou o primeiro trimestre de 2025 com um crescimento de 1,4% na comparação com o quarto trimestre de 2024, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em valores correntes, forem gerados R$ 3,0 trilhões, sendo R$ 2,6 trilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 431,1 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.
Os dados foram diretamente afetados pelo crescimento da Agropecuária (12,2%) e do setor de Serviços (0,3%), enquanto o percentual apurado pela Indústria (-0,1%) aponta estabilidade.
Frente ao primeiro trimestre de 2024, houve crescimento de 2,9%, enquanto no acumulado dos últimos quatro trimestres, o PIB registrou elevação de 3,5%.
Ótica da produção
Na análise dos dados pela ótica da produção, o setor da Agropecuária (cerca de 6,5% de peso na economia) cresceu 12,2% no comparativo com o último trimestre de 2024.
Os dados foram afetados pela melhora das conduções climáticas, mas a baixa base de comparação do ano passado também ajudou a inflacionar os dados. Para os próximos meses, espera-se uma safra recorde de soja.
Entre as atividades de Serviços, que têm peso de aproximadamente 70% da economia do país, houve crescimento em Informação e comunicação (3,0%) afetado pelo aumento de Internet e desenvolvimento de sistemas, atividade que avançou mais de 38% desde a pandemia.
Outros segmentos com dados positivos foram: Outras atividades de serviços (0,8%), Atividades imobiliárias (0,8%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,6%) e Comércio (0,3%).
Ao mesmo tempo, registrou-se estabilidade nas Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (0,1%) e queda em Transporte, armazenagem e correio (-0,6%).
No setor industrial, que representa aproximadamente 25% do valor adicionado, o desempenho foi diretamente afetado pelas quedas vistas nas indústrias de transformação (-1,0%) e construção (-0,8%) na comparação com o quarto trimestre do ano passado.
Já a Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (1,5%), e as Indústrias Extrativas (2,1%) tiveram desempenho positivo. O setor industrial.
Ótica da demanda
Pela ótica da demanda, destaque para a expansão da Despesa de Consumo das Famílias (1,0%) e a Formação Bruta de Capital Fixo (3,1%), enquanto a Despesa de Consumo do Governo (0,1%) registrou estabilidade.
Em relação ao setor externo, as Exportações de Bens e Serviços subiram 2,9% ao passo que as Importações de Bens e Serviços cresceram 5,9% em relação ao quarto trimestre de 2024.