O enclave imperialista substituiu a 146ª Divisão pela 91ª Divisão (Galileia) ao longo da fronteira com o Líbano, de Ras Naqoura até o leste, exceto nas fazendas de Shebaa, ocupadas pelo país artificial, segundo a imprensa sionista em maio de 2025. A troca reforça a presença militar na região, com o número de tropas triplicando em comparação com o período anterior à guerra. O exército sionista também criou uma nova brigada regional para defender o setor central, ao lado das brigadas 300 e 769.
A medida ocorre após a intensificação de conflitos com o Hesbolá, que desde 2023 responde aos ataques sionistas em Gaza com ações no sul do Líbano. Dados do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos indicam que “Israel” mobilizou mais de 60 mil soldados na fronteira desde o início da escalada, visando conter a resistência libanesa. A 91ª Divisão é conhecida por operações em áreas montanhosas, como o Monte Hermon, e agora assume o controle de uma zona estratégica para o enclave imperialista.
A presença militar ampliada reflete a tensão crescente na região. Em 2024, o Hesbolá realizou mais de 2 mil ataques contra alvos militares sionistas em retaliação às agressões sionistas em Gaza e no Líbano. O exército de ocupação, por sua vez, intensificou bombardeios no sul libanês, matando mais de 3 mil civis em dois anos, conforme o Ministério da Saúde do Líbano. A reorganização das tropas indica que “Israel” busca consolidar sua posição na fronteira, preparando-se para possíveis confrontos.