Manifestantes seguram um cartaz anti-extrema direita durante um comício em Paris. Foto: reprodução

Pesquisas divulgadas na última sexta-feira (5) na França revelam que a extrema-direita não conseguirá os 289 votos necessários para formar uma maioria no Parlamento. Com informações do G1.

Caso obtivesse a maioria, o partido Reunião Nacional (RN) indicaria Jordan Bardella para o cargo de primeiro-ministro, o que forçaria o presidente centrista Emmanuel Macron a governar em “coabitação” com a extrema-direita, uma situação rara na política francesa.

De acordo com uma pesquisa OpinionWay para o jornal “Les Echos”, o RN deve conquistar entre 205 e 230 assentos, superando a Frente Popular de Esquerda (NFP), que obteria entre 145 e 175 assentos, e o bloco centrista de Macron, com 130 a 162 assentos.

Outra pesquisa, realizada pela Ipsos, estima que o RN terá entre 175 e 205 assentos, enquanto a Ifop prevê entre 170 e 210 assentos para o partido. A maioria governante requer 289 assentos na Assembleia Nacional.

Manifestantes se reúnem na Place de la Republique, para protestar contra o crescente movimento de direita após a vitória do Reunião Nacional no primeiro turno das eleições gerais antecipadas em Paris, França, em 30 de junho de 2024
Manifestação contra extrema-direita na Place de la Republique, na França. Foto: reprodução

Se os resultados das votações estiverem de acordo com essas previsões, a eleição resultará em um parlamento sem maioria clara. Nesse caso, as opções possíveis incluem: formação de uma coalizão; um partido administrar um governo minoritário; ou a nomeação de um governo interino que negocie cada proposta legislativa.

Vale destacar que os cenários provavelmente trarão incerteza política e dificuldades na formulação de políticas, impactando os esforços de reforma econômica.

Especialistas, no entanto, permanecem céticos quanto aos resultados, pois consideram que a abstenção no primeiro turno pode tornar o desfecho imprevisível.

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Última Atualização: 06/07/2024