Fernando Haddad (foto/reprodução internet) jogou a toalha sobre o peso da economia nas urnas de 2026. É um movimento curioso vindo de um ministro da Fazenda, tradicional guardião dos números e das contas públicas. Para ele, crescimento, emprego e renda familiar não decidirão a eleição. O ministro tem dito que o embate será travado na arena cultural — com temas como aborto, maioridade penal, religião e segurança pública eclipsando os indicadores econômicos. O diagnóstico revela o desconforto do governo com a perda de popularidade e com a limitação do “voto econômico”, que já não entrega o retorno eleitoral de outras épocas. Haddad também descartou qualquer chance de o presidente Lula não disputar a reeleição e negou ter pretensões presidenciais. No fundo, é a antecipação de uma eleição que será menos sobre renda e mais sobre narrativa.

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Last Update: 28/05/2025