Greve da educação em Maceió completa 22 dias sem acordo

Os trabalhadores em educação de Maceió estão em greve há vinte e dois dias, por melhores salários e condições de trabalho.

A paralisação foi iniciada no dia 5 de maio, e os servidores seguem mobilizados em frente à prefeitura. Em assembleia, a categoria decidiu manter a ocupação até que suas reivindicações sejam atendidas.

A principal pauta é o reajuste salarial de 5% e a melhoria das condições de trabalho. “São fatores como a suspensão dos transportes públicos, a falta de PAE’s [Profissionais de Apoio Escolar] e a ausência de pagamento de progressões e biênios que mostram o descaso da prefeitura de Maceió com a educação”, afirmou Izael Ribeiro, presidente do Sinteal.

A situação da educação no país é lastimável. Existe um piso salarial nacional que a maioria dos estados e municípios não cumpre. Além disso, há a ausência de reajustes que ao menos acompanhem a inflação.

A maioria dos professores acumula uma defasagem salarial que supera os 50%, e a greve é o único caminho para conquistar alguns direitos e benefícios.

Somente a greve e a mobilização podem colocar em xeque essa política neoliberal e privatista que visa massacrar e destruir o serviço público e seus servidores. Todo apoio aos servidores de Maceió.

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