BNDES: pacote de R$ 300 bi coloca indústria brasileira no modo competitividade global

Meta inicial era de R$ 259 bilhões para a indústria nacional; Banco já investiu R$ 205 bilhões, 80% do total previsto até o final de 2026

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, anunciou nesta segunda-feira, 26 de maio, que a instituição ampliará para R$ 300 bilhões os recursos para a Nova Indústria Brasil (NIB), até o final de 2026.

O anúncio aconteceu durante evento na sede do Banco, no Rio de Janeiro (RJ), com as presenças do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, dos ministros Fernanda Haddad, da Fazenda, e Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, e da presidenta da Petrobras, Magda Chambriard.

Em fala sobre os avanços econômicos recentes, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que o crescimento de 3,4% da economia brasileira em 2024 foi resultado de um conjunto de medidas articuladas pelo governo Lula, além do esforço macroeconômico liderado pelo ministro Fernando Haddad. Segundo ele, a indústria nacional — que vinha em queda contínua — teve um avanço expressivo de 3,1% no período.

“O Brasil saltou da 40ª para a 25ª posição no ranking mundial da indústria, segundo o indicador do IEG. Isso é um marco. E o BNDES teve um papel crucial nesse processo”, afirmou Mercadante. Ele destacou que, entre 2022 e 2024, o Banco mais do que dobrou o volume de crédito concedido ao setor industrial. “Aumentamos em 132% o crédito para a indústria brasileira, um salto fundamental para impulsionar a retomada da produção nacional.”

Desde janeiro de 2023, o Banco já investiu R$ 205 bilhões nas quatro missões da política industrial do governo federal. O montante representa 80% do valor inicialmente previsto, de R$ 259 bilhões.

Os recursos foram destinados às seis missões da política: R$ 56,2 bilhões para a agropecuária, R$ 7,1 bilhões para a saúde, R$ 5,8 bilhões para a infraestrutura, R$ 49,6 bilhões para a digital, R$ 17,6 bilhões para a descarbonização e R$ 23,9 para a defesa.

Publicado originalmente pela Agência BNDES de Notícias em 26/05/2025

 

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