Wagner Gomes 

O governo Lula resolveu jogar gasolina no incêndio fiscal ao aumentar o IOF-Imposto Obrigatório da Fúria Tributária, provando que, quando se trata de sabotagem econômica, é craque em fazer gol contra. Em vez de cortar gordura da máquina pública – que segue obesa, ineficiente e intocável –, optou por punir quem ainda tenta produzir, investir e empregar. A justificativa é a de sempre: fechar contas abertas por ele mesmo com gastos parafiscais irresponsáveis e promessas populistas que não cabem no Orçamento nem na realidade. O corte de gastos veio muito aquém do necessário, e a diferença foi empurrada goela abaixo do mercado via imposto. Resultado? O dólar subiu, a confiança evaporou e a desconfiança virou política pública. Mais que um tropeço técnico, é déjà vu político. As manobras fiscais para fechar o buraco sem mexer na máquina pública lembram, com precisão constrangedora, as pedaladas fiscais de Dilma — aquelas que, não custa lembrar, resultaram em impeachment. A diferença? Agora o truque é explícito e ainda vendido – caso haja quem compre! –  como virtude. Haddad, aspirante a moderado, virou garçom de impostos. E o tal “diálogo com a sociedade” continua valendo, mas só com quem grita palavras de ordem, como o MST e demais amigos do Planalto. E o país vai pedalando — com a cumplicidade escancarada do Congresso Nacional. Fernando Haddad, o ministro que fala bonito, gasta errado e arrecada feio, já virou alvo preferencial da ala TikTok da oposição. Nikolas Ferreira afia a língua e prepara mais um vídeo explicando, com emojis, como o governo transformou o IOF em Iô-iô Financeiro: vai e volta direto do nosso bolso. No Brasil de Lula, o imposto castiga quem sua a camisa e o auxílio consola quem assiste de camarote. Chamam isso de inclusão. (Foto/reprodução internet)

Wagner Gomes – articulista  

Categorized in:

Governo Lula,

Last Update: 24/05/2025