Na última quarta-feira (21), o parlamento sionista (Knesset) prorrogou até 30 de novembro a lei que permite fechar meios de comunicação estrangeiros considerados ameaça à segurança da ditadura sionista. Aprovada em abril de 2024, a “Lei Al Jazeera” suspendeu as operações da rede catari em “Israel”.
O primeiro-ministro Benjamin Netaniahu justificou o ataque à liberdade de imprensa dizendo que a “Al Jazeera prejudicou a segurança de ‘Israel’”. A rede rejeitou as “acusações caluniosas” e acusou Netaniahu de “incitação”, defendendo sua cobertura da guerra genocida em Gaza. A votação teve 16 votos a favor e dois contra, sem dados sobre a presença total dos 120 parlamentares.
Chamada “Ordem Temporária – Espadas de Ferro”, a lei foi amplamente denunciada por organizações como a Repórteres Sem Fronteiras, que aponta “Israel” como 101º em liberdade de imprensa. Desde 2023, 130 jornalistas foram mortos em Gaza, conforme a Federação Internacional de Jornalistas, evidenciando a repressão sionista às liberdades democráticas, entre elas, a liberdade de imprensa.