O governo norte-americano, presidido pelo direitista Donald Trump, vem ampliando exponencialmente a perseguição aos estudantes estrangeiros matriculados nas principais instituições de ensino superior. Trata-se de uma cruzada reacionária para tentar silenciar as vozes que se colocam em defesa da causa palestina no interior das universidades, particularmente na prestigiada Universidade de Harvard, onde não somente os estrangeiros se levantam em protestos contra as atrocidades do regime sionista criminoso contra a indefesa população civil, mas também os próprios estudantes norte-americanos, como se vem testemunhando desde o dia 7 de outubro, data da espetacular ação militar empreendida pelo Movimento de Resistência Islâmica, Hamas.

Trump determinou que sejam suspensas novas admissões de estudantes internacionais, no âmbito da intensificação do confronto com a instituição da Ivy League, que reúne as oito maiores e mais bem avaliadas instituições de ensino superior dos EUA, em outras palavras, a elite universitária norte-americana.

O presidente quer que milhares de estudantes sejam obrigados a transferir-se para outras universidades ou a abandonar o país. De acordo com um comunicado do Departamento de Segurança Interna dos EUA, “isto significa que Harvard já não pode inscrever estudantes estrangeiros e que os atuais estudantes internacionais têm de se transferir ou perder o seu estatuto legal”. Indo mais além na ação persecutória, a agência declarou que “Harvard promoveu uma atmosfera insegura no campus ao permitir que agitadores anti-americanos e pró-terroristas atacassem estudantes judeus nas suas instalações”.

Vale destacar que a Universidade de Harvard tem em seu quadro discente cerca de 6.800 estudantes internacionais inscritos no campus situado em Cambridge, Massachusetts, o que representa mais de um quarto do contingente estudantil total. A maioria desses estudantes frequenta cursos de pós-graduação e são originários de mais de 100 países diferentes.

A contenda entre o governo Trump e Harvard, a universidade mais antiga e a que mais recebe estrangeiros dos Estados Unidos, aumentou desde que Harvard se tornou a primeira instituição a resistir ostensivamente aos pedidos da Casa Branca para mudanças nas escolas de elite que foram rotuladas como “campos de fermentação do antissemitismo”.

Reagindo à investida intervencionista e reacionária da administração Trump, a direção da universidade, em comunicado, declarou que “esta ação de retaliação ameaça prejudicar gravemente a comunidade de Harvard e o nosso país, e mina a missão acadêmica e de investigação de Harvard”.

Como se pode constatar, o lobby sionista tem presença e atuação marcante na política de perseguição em vários países, destacadamente aos grupos que se colocam como solidários à luta do povo palestino.

No Brasil, o sionismo atua, principalmente, através da Conib (Confederação Israelita do Brasil), entidade sionista que, via uma enorme e agressiva política de pressão, molda a atuação dos organismos de segurança brasileiros, particularmente a Polícia Federal (PF), instituição subserviente aos ditames do Mossad e que vem, desde quando foi realizada a ação militar do Hamas, executando as ordens oriundas de “Israel”, que orienta a perseguição no Brasil, o que é uma violação escancarada da soberania nacional.

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Last Update: 24/05/2025