Mais um golpe está sendo aplicado pelo imperialismo para procurar impedir que candidatos populares disputem as eleições, como aconteceu no com Lula em 2018.
É o caso atual da Bolívia, onde tentam impedir, através de medidas judiciais, o direito do líder popular e ex-presidente Evo Morales de concorrer às próximas eleições, sendo considerado, neste momento, como “inelegível” pelo judiciário golpista.
Como reação a mais esse golpe, no último dia 16, centenas de milhares de bolivianos realizaram uma enorme marcha em defesa da candidatura do ex-presidente Evo Morales para as eleições de agosto deste ano.
Os manifestantes começaram a se reunir às 5 horas da manhã na cidade de El Alto, na região metropolitana de La Paz e partiram em marcha em direção à sede do Tribunal Supremo Eleitoral, que fica na capital boliviana. Ao todo, segundo a organização, três milhões de pessoas participaram do ato.
A chegada dos manifestantes à capital foi marcada pela grande repressão policial contra o movimento, usando spray de pimenta, bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha, o que resultou em cinco prisões e diversos feridos entre manifestantes e membros da imprensa.
A forte repressão à manifestação, típica de regimes antidemocráticos, se dá num momento de grande tensão política. Seu colaborador, o senador Leonardo Loza, assegurou que Evo está em La Paz. O governo ameaça prendê-lo.
Em sua conta no X, Morales se manifestou dizendo que “só será possível a unidade com companheiros honestos, leais ao povo e firmes em suas convicções revolucionárias, que dão a vida pela pátria e não pelo dinheiro”.
Pelo fim das perseguições, que o povo possa decidir livremente. Evo Morales deve ser candidato.