Um dos eixos da política neoliberal é a destruição dos serviços públicos. O sucateamento da saúde pública faz parte dessa política, afetando a grande maioria da população brasileira, com dificuldades de acesso aos serviços básicos, como consultas, exames e medicamentos.
O acesso gratuito à saúde básica é um direito previsto na Constituição Federal, que assegura que é um dever do Estado e um direito do cidadão. No entanto, esse direito, na prática, não é atendido plenamente, pois o Sistema Único de Saúde (SUS) vem sendo sucateado ao longo dos anos, com o objetivo de beneficiar os grupos privados que atuam nesse ramo.
Epidemias
Nos últimos anos, a população tem sofrido com as diversas epidemias, sejam nacionais ou regionais, como a Covid19, a dengue, gripes, etc.
Neste ano, já ocorreram diversos surtos de contaminação do mosquito da dengue, causando febres e mortes em milhares de pessoas.
Nos últimos meses, têm ocorridos surtos regionais dos diversos tipos de gripe, com o aumento dos casos de infecções pelo vírus Influenza, com três tipos conhecidos, que provocam febre alta, tosse, garganta inflamada, dores de cabeça, no corpo e nas articulações, calafrios e fadiga
Bancos levam dinheiro da Saúde
Um dos principais fatores responsáveis pela propagação do vírus em grande escala, como acontece atualmente, geralmente tem relação direta com a baixa cobertura vacinal contra a gripe.
Esse quadro decorre da insuficiente estrutura na área da saúde nacional. As alegações são sempre as mesmas: falta de recursos!
Esses argumentos não correspondem à realidade. Em 2024, de todo o orçamento do Governo Federal, cerca de 43% foram destinados aos bancos e especuladores. Para a área de Saúde, míseros 4,16%. Os bancos levaram mais de 10 vezes o que foi gasto na saúde pública.
Sem recursos, a vacinação e as estruturas de atendimento são precárias e o povo paga o preço dessa situação, inclusive com a própria vida.