O presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Ricardo Stuckert/PR

A pesquisa mensal de popularidade feita pela equipe de Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto gerou comemoração a membros do governo federal. O levantamento de junho foi apresentado na última semana e mostrou uma melhora na imagem da gestão petista. A informação é da coluna de Malu Gaspar no jornal O Globo.

Segundo os dados obtidos pela equipe do presidente, a avaliação de ótimo/bom subiu de 32% para 36%, enquanto a porcentagem de ruim/péssimo passou de 35% para 34%. O índice de regular caiu de 30% para 26%, o que indica uma migração dessas avaliações para a aprovação.

A pesquisa foi feita pela FSB Comunicação e os resultados têm circulado somente dentro do governo. O levantamento vinha indicando uma queda de popularidade entre dezembro de 2023 e maio deste ano.

Os dados da pesquisa interna confirmaram uma tendência já apontada pelo Ipec em março deste ano, quando um levantamento mostrou que a aprovação do governo Lula caiu de 38% em janeiro passado para 33%. O instituto deve divulgar uma nova rodada até o final da próxima semana e confirmar ou não a avaliação do levantamento.

A pesquisa FSB foi feita entre os dias 21 e 24 de junho, período em que o presidente fez diversas críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Membros do governo, no entanto, avaliam que essa não foi a causa da melhora na avaliação.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: Joseph Eid/AFP

Auxiliares do petista apontam que o desempenho na economia é o principal motivo. Segundo um estrategista do governo, o número de pessoas que avalia uma melhora na área passou de 17% na pesquisa anterior para 23% na atual, enquanto as respostas negativas foram de 29% para 24%.

Os números são vistos com certo alívio pela equipe do mandatário, já que a expectativa era de uma queda. O levantamento foi feito em meio à polêmica do projeto de lei que equipara o aborto após a 22ª semana de gestação a homicídio.

“Sempre que se discute alguma pauta de costumes no Congresso ou no Supremo, como aborto ou maconha, o governo perde, mesmo que não tenha nada a ver com a iniciativa. As pessoas entendem como algo do establishment, e o brasileiro é conservador”, afirmou um auxiliar de Lula em condição de anonimato.

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Última Atualização: 05/07/2024