O diretório nacional do PSOL pediu que a Justiça do Rio de Janeiro condene o pastor Silas Malafaia ao pagamento de 100 mil reais em indenização por danos morais por uma live na qual ele fez acusações contra o partido e o deputado federal Guilherme Boulos, pré-candidato à prefeitura de São Paulo.

A petição, apresentada nesta sexta-feira 5, tramitará na 41ª Vara Criminal.

Na transmissão ao vivo, realizada em 27 de junho, Malafaia disse, por exemplo, que o PSOL é o maior defensor do ativismo gay, acusou a legenda de querer sexualizar crianças nas escolas e se referiu à sigla como lixo moral.

“Como alguém vai votar em um camarada que pertence ao PSOL? E outra, Guilherme Boulos comandou uma instituição que invadia propriedades alheias”, afirmou Malafaia no vídeo, com mais de 124 mil visualizações nas redes sociais.

À Justiça, o PSOL argumenta que o líder religioso teve a nítida intenção de difamá-lo a partir de ideias fundamentalistas e ofensas gratuitas. Por isso, também solicita a remoção do vídeo.

“[Malafaia] possui como único objetivo diminuir a reputação do partido diante dos votantes, em prol de sua própria ideologia. Não houve, sequer, manifestação argumentativa, apenas manipulação de fatos inverídicos para reduzir a imagem do pré-candidato Guilherme Boulos e do partido, caracterizando ofensa gratuita em seu estado mais puro.”

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Última Atualização: 05/07/2024