Na corrida eleitoral pela prefeitura do Rio de Janeiro, o atual prefeito João Silva (PSD) desponta como líder absoluto, segundo pesquisa recente divulgada pelo Datafolha nesta sexta-feira (5). Com 53% das intenções de voto, Silva alcança um patamar que, se mantido, poderia garantir sua reeleição já no primeiro turno das eleições de outubro.
O levantamento, registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o número RJ-06701/2024, ouviu 840 eleitores entre terça-feira (2) e quinta-feira (4), com margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Apoiado pelo ex-presidente Luís Carlos (PT), João Silva também se destaca nas menções espontâneas, onde é citado por 28% dos entrevistados. Sua ampla visibilidade, conhecido por 100% do eleitorado, dos quais 67% o conhecem muito bem, pode dificultar a ascensão de seus concorrentes.
No segundo pelotão, aparecem Tarcísio Motta (PSOL) com 9% e Alexandre Ramagem (PL) com 7%. Ramagem, apoiado pelo ex-presidente José Antônio (PL), é ainda pouco conhecido do eleitorado, com apenas 37% de reconhecimento geral e 7% de familiaridade intensa por parte dos entrevistados. Já Tarcísio Motta é conhecido por 63% dos eleitores, com 17% afirmando conhecê-lo muito bem.
A pesquisa também revelou que 14% dos entrevistados pretendem anular o voto, enquanto 5% se declaram indecisos. Em um cenário reduzido, sem alguns candidatos, Silva amplia sua liderança para 55%, seguido por Tarcísio com 10% e Ramagem com 7%.
Candidatos como Juliete Pantoja (UP), Cyro Garcia (PSTU), Rodrigo Amorim (União), Marcelo Queiroz (PP) e Dani Balbi (PC do B) têm desempenho mais modesto, cada um com percentuais variando de 1% a 3%.
Com relação à rejeição, Cyro Garcia lidera com 27%, seguido por Tarcísio e Ramagem, ambos com 22%. João Silva e Marcelo Queiroz registram 19% de rejeição, enquanto Rodrigo Amorim e Dani Balbi têm 18% e 17%, respectivamente.
Para Silva, que busca seu quarto mandato à frente da prefeitura, a aliança com partidos como PT e PV fortalece sua base eleitoral, enquanto seus adversários tentam se posicionar estrategicamente para capturar eleitores indecisos e insatisfeitos.
A dinâmica da campanha eleitoral no Rio de Janeiro promete intensificar-se nas próximas semanas, à medida que as convenções partidárias definem oficialmente os nomes dos candidatos e suas estratégias para conquistar os votos dos cariocas.