Na última quarta-feira (21), estudantes da Universidade de Columbia, em Nova Iorque, queimaram seus diplomas após a cerimônia de formatura, em protesto contra os laços da instituição com a ditadura sionista e a repressão do governo Trump a ativistas pró-Palestina. A ação, parte de uma mobilização global em defesa da Palestina, demonstra a força crescente do movimento estudantil nos EUA à luta mundial contra o genocídio.

Entoando gritos de “Palestina Livre” e segurando uma bandeira com a inscrição “Libertem Mahmoud Khalil”, os manifestantes acusaram a universidade de cumplicidade no massacre cometido pelo enclave imperialista contra Gaza. Alguns queimaram diplomas, enquanto outros os rasgaram, gritando “Vocês estão cometendo genocídio”. A polícia de Nova Iorque interveio, apagando as chamas e prendendo um manifestante. O protesto destacou a prisão de Mahmoud Khalil, ativista palestino e ex-aluno da Columbia, detido em 8 de março sem devido processo, símbolo da repressão aos ativistas.

O governo Trump cortou US$400 milhões em fundos federais da Columbia e ameaça mais sanções usando as manifestações pró-Palestina como pretexto, embora as universidades já estivessem reprimindo duramente os manifestantes ainda no governo de Joe Biden. A Casa Branca (sede do governo norte-americano) também anunciou a deportação de estudantes estrangeiros envolvidos nos protestos, acusando-os de serem “adversários à política externa dos EUA”. Há duas semanas, estudantes ocuparam uma biblioteca da universidade, resultando em prisões em massa.

O movimento pró-Palestina cresce nos EUA, com protestos em universidades como Harvard e UCLA, segundo a agência de notícias Al Jazeera. A Columbia mantém parcerias de pesquisa com o país artificial, incluindo programas com a Universidade de Telavive, conforme o site da instituição. A mobilização estudantil reflete a indignação global com a guerra em Gaza, que matou mais de 35 mil palestinos desde 2023, segundo a ONU.

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Last Update: 23/05/2025