Na última quarta-feira (21), o governo da Catalunha, na Espanha, anunciou o fechamento imediato de seu escritório de comércio e investimentos em Telavive, em protesto à ofensiva da ditadura sionista em Gaza. A decisão, tomada pela coalizão socialista e o grupo de esquerda Comuns, reflete a crescente pressão internacional contra os crimes bárbaros de “Israel” nos territórios palestinos.

O escritório, aberto há dez anos, já havia suspendido missões comerciais desde o início dos ataques a Gaza em 2023. A medida, de caráter simbólico, cessa todas as operações, previstas para encerrar completamente até o fim do dia. O líder oposicionista Carles Puigdemont criticou a decisão, afirmando: “um grave erro … Habitação, tributação, turismo, indústria, relações exteriores … tudo sacrificado em nome de se agarrar ao poder e completar a estratégia de desmantelar a Catalunha, tornando-a pequena, medíocre, irrelevante, silenciosa, imóvel”.

A ação alinha-se a movimentos de outros países ocidentais. Na terça-feira (20), o governo britânico pausou negociações comerciais com “Israel”, enquanto a União Europeia anunciou a revisão de seu Acordo de Associação com o país artificial. Reino Unido, França e Canadá ameaçaram “ações concretas” contra a expansão militar em Gaza, que já matou mais de 53 mil pessoas desde outubro de 2023, segundo a ONU. A organização também alertou que 14 mil bebês correm risco de morte em 48 horas por falta de alimentos e suplementos, devido ao bloqueio de 11 semanas.

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Last Update: 23/05/2025