Mais de 14 mil bebês podem morrer de fome em Gaza nos próximos dias. Ninguém sabe dizer, aqui de longe, o nome de nenhum deles, nem das mães, dos pais, dos irmãos.

Não se sabe nada sobre os nomes dos palestinos condenados à morte por Israel. Nada. Só se sabe o nome de vítimas do outro lado, do lado que massacra crianças, velhos e mulheres, para que morram com bombas e de fome.

Brasileiros hoje sabem mais os nomes de bebês reborn atendidos pelo SUS, e que aparecem nas redes sociais, do que de crianças reais sem hospitais e sem comida em Gaza. É o mundo que está aí.

São mais de 15 mil crianças mortas desde o início do genocídio. É mais ou menos o mesmo número de órfãos, sem pai e sem mãe.

Aquelas crianças que aparecem nas filas por alimentos na TV e saem com panelas e bacias com sopas fumegantes são crianças sem pais.

Bebês reborn: a nova febre da classe média brasileira. Reprodução

Elas não deveriam estar carregando vasilhas com comida quente. E ninguém sabe os nomes delas, só os parentes e vizinhos que moram em Gaza.

Matam crianças em Gaza mais do que os nazistas mataram na guerra. Não se vislumbra uma saída. Porque hoje o neonazismo tem o apoio dos que combateram o nazismo na Segunda Guerra.

Há crianças sem pernas, sem braços, com cabeças dilaceradas pelos estilhaços de bombas. Os militares e os civis neonazistas israelenses matam crianças com a mesma crueldade com que o nazismo matou os seus nos anos 40 do século passado.

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Last Update: 22/05/2025