Hoje quero me dirigir aos universitários, aqueles que ainda seguem uma educação tradicional dentro do país, aqueles que não pautam seu sucesso por número de seguidores, e/ou, os que não possuem vinculo nenhum dentro da clausura injusta das tais Redes Sociais, em sua função algorítmica. Foram estas redes que criaram os assaz “superpoderosos” causadores de desserviços da história da comunicação…

Atenção, atenção: Joãos, Josés, Franciscos, Márcias, Theodoras, Lias, Sérgios, enfim homens e mulheres que entram pela porta da frente das Universidades, sejam públicas, ou privadas, e sentam nos bancos para estudar como “seres humanos” feitos de células, retórica, e mentalidade crítica. A educação bancária perto da deseducação weberiana é “santa”, já que a segunda, com seus podcasts, muita das vezes vulgares, fugazes e ilógicos tomaram conta das mentes dos adolescentes submissos. Eles pensam, em sua ingenuidade, que sua sorte é mesmo dantesca, ou que sua antissorte já foi lançada…

A face mais cínica do liberalismo se mostra de maneira pragmática, sem ética, e sem justiça. Pobres mortais, aqueles que nem usam celular, pobrezinho do pescador, que vive livre da força do empresariado feroz. A vida simples, e calma, o trânsito humano, conduzido pelo olhar do ocaso, ou do nascente mavioso, parece ter se acabado, parece estar fugidio da existência de uma “espécie degradada”, que circula empoleirada nas redes sociais dançando, e rindo… colhendo os louros econômicos da escravidão dos novos escravos chamados de “internautas”.

Até quando, meus nobres alunos brasileiros? Até quando, meus caros estudantes de todos os segmentos, mas em especial os universitários do meu país, como faremos para salvar milhões de brasileiros, que estão morrendo de fome, como os professores, com seu salário mínimo vergonhoso e destruidor. “Meu Deus”! Como poderão sobreviver as crianças? Neste Vale da Maldade de influencers diabólicos…

Vários são os suicidas, vários são os desempregados pelo poder do algoritmo, como aconteceu com o gerente da loja, em Joinville. E os bebês reborns? Que passaram a ser mais importantes que a vida humana… Existe uma república democrática com leis neste país? Ou a justiça só funciona para o pai desempregado (caso ele pegue um leite) para matar a fome de seu bebê real e moribundo? Ou, então, para o professor do Estado do Rio de Janeiro, que depois de dez anos de espera, teve o julgamento da concessão do piso salarial adiado novamente.

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Last Update: 22/05/2025