Na última terça-feira (20), o subsecretário de Assuntos Humanitários da ONU, Tom Fletcher, alertou que 14 mil crianças em Gaza correm risco de morrer nas próximas 48 horas devido ao bloqueio de ajuda humanitária imposto pela ditadura sionista. A política genocida do enclave imperialista, que impede a entrada de suprimentos, levou à fome em fase crítica, com um em cada cinco habitantes à beira da inanição. Apenas 100 caminhões de ajuda foram liberados, considerados insuficientes.
Fletcher chamou a entrada de nove caminhões de “uma gota no oceano” e exigiu um cessar-fogo imediato. Chefe da UNRWA, Philippe Lazzarini condenou a Fundação Humanitária de Gaza, liderada por Estados Unidos e “Israel”, como uma ferramenta de deslocamento forçado, política que tem afligido um grande sofrimento ao povo palestino.
“O deslocamento forçado pode ser um crime de guerra”, disse Lazzarini. A ofensiva sionista, iniciada em 5 de maio, matou 53.573 pessoas desde outubro de 2023, segundo o Ministério da Saúde palestino.