Na madrugada da última segunda-feira (19), ao menos 71 palestinos foram mortos em ataques aéreos da ditadura sionista em Gaza, segundo informações da rede catarense Al Jazeera, citando fontes médicas. Os bombardeios, que incluíram 30 ataques em uma hora no sul do enclave, atingiram áreas densamente povoadas, como Khan Younis e Rafá. A ofensiva, descrita como uma das mais intensas dos últimos meses, elevou o número de mortos desde outubro de 2023 para mais de 50 mil, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. A maioria das vítimas era composta por civis, incluindo mulheres e crianças.
Os ataques destruíram casas, escolas e campos de refugiados, agravando a crise humanitária. Em Khan Younis, um bombardeio em um mercado matou 15 pessoas, enquanto em Rafá, uma família inteira foi morta em um ataque a uma tenda, segundo a agência de notícias turca Anadolu.
Em relatório do dia 17, a ONU estima que 90% da população de Gaza está desalojada, com 1,9 milhão de pessoas vivendo em condições precárias. A ditadura sionista intensificou as operações após o fracasso de negociações de cessar-fogo em abril, alegando combater alvos do Hamas, mas sem apresentar evidências específicas.
O porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, Ashraf al-Qidra, declarou: “os hospitais estão sobrecarregados, sem medicamentos ou equipamentos para tratar os feridos”. A organização Médicos Sem Fronteiras relatou que unidades de saúde em Gaza operam com apenas 20% de sua capacidade devido à falta de suprimentos.
Os bombardeios também danificaram redes de água e energia, deixando milhares sem acesso a serviços básicos. A comunidade internacional, incluindo a ONU, pediu o fim imediato das hostilidades, mas o governo dos EUA continua fornecendo apoio militar ao país artificial, com US$3,8 bilhões em ajuda aprovada em 2025.