Agência do INSS em Brasília. Imagem: reprodução

O INSS registrou mais de 300 mil novos pedidos de reembolso nesta sexta-feira (16), somando 1.345.817 solicitações desde a abertura do sistema na última quarta (14). Os pedidos são de beneficiários que contestam descontos indevidos feitos por entidades sindicais e associações, revelados após operação conjunta da Polícia Federal e da CGU (Controladoria-Geral da União). Com informações da Folha de S.Paulo.

A procura pelo serviço “Consulta dos descontos no Meu INSS” também disparou, saltando de 4,3 milhões para 5,9 milhões de acessos apenas nesta sexta. O governo orienta que apenas usuários com dúvidas sobre seus benefícios acessem a plataforma, a fim de evitar sobrecarga. Apesar de instabilidades, o sistema segue operando, segundo o INSS.

Até agora, 41 entidades estão sendo investigadas. Elas terão que comprovar, em até 15 dias úteis, que havia autorização dos beneficiários para os descontos. Caso contrário, serão obrigadas a devolver os valores. Se não o fizerem, o governo poderá acionar o Tesouro Nacional para cobrir os prejuízos, conforme informou o presidente do INSS, Gilberto Waller.

Ainda não há uma data definida para o pagamento dos reembolsos. O governo deve divulgar um calendário de devolução para os casos em que as associações não ressarcirem diretamente os segurados. Por enquanto, o sistema permite apenas contestar os descontos, sem detalhar quanto cada beneficiário tem a receber.

Através do serviço “Consultar Descontos de Entidades Associativas” no portal ou aplicativo Meu INSS, aposentados e pensionistas podem verificar os descontos feitos nos últimos cinco anos e identificar a entidade responsável pela cobrança.

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Last Update: 17/05/2025