Bandeiras dos Estados Unidos e da Venezuela: governo americano recomenda que seus cidadãos deixem a Venezuela imediatamente. Foto: Reprodução

Os Estados Unidos emitiram, na última segunda-feira (12), um comunicado no qual orientam seus cidadãos a não viajar para a Venezuela, destacando o “perigo extremo” para americanos que vivem ou viajam para o país. O Departamento de Estado dos EUA também recomendou que os americanos presentes na Venezuela deixem o país imediatamente.

O comunicado alerta sobre os riscos enfrentados pelos cidadãos dos EUA, como “detenção injusta, tortura em detenção, terrorismo, sequestro, aplicação arbitrária das leis locais, criminalidade, agitação civil e infraestrutura de saúde precária”.

A mensagem enfatiza que “todos os cidadãos americanos e residentes permanentes legais na Venezuela são fortemente aconselhados a partir imediatamente”.

Comunicado reemitido pelo Departamento de Estado dos EUA — Foto: Reprodução
Comunicado do Departamento de Estado dos EUA. Foto: Reprodução

A situação entre os dois países se agravou em 2019, quando o Departamento de Estado retirou todo o pessoal diplomático da Embaixada dos EUA em Caracas e suspendeu as operações consulares.

Desde então, todos os serviços consulares, tanto rotineiros quanto emergenciais, permanecem suspensos. O comunicado de ontem reforça que cidadãos americanos que não seguirem as orientações podem ficar sem assistência consular.

O texto também esclarece que o governo dos EUA não tem a capacidade de contatar cidadãos americanos detidos na Venezuela.

“O governo dos EUA não tem como contatar cidadãos americanos detidos na Venezuela, e os detidos não estão autorizados a contatar familiares ou assessoria jurídica independente. De acordo com ex-detentos, bem como organizações independentes de direitos humanos, os detidos foram submetidos a tortura e a tratamentos ou punições cruéis, desumanos ou degradantes, incluindo espancamentos severos, imobilização prolongada em posições de estresse e afogamento simulado”, detalha o Departamento de Estado.

A determinação “Não viajar” em relação à Venezuela é o nível mais alto de risco nas orientações do Departamento de Estado dos EUA, que utiliza quatro níveis de alerta para viagens internacionais: Observar precauções normais, Aumentar o nível de precaução, Reconsiderar a viagem e Não viajar.

O Departamento de Estado reforçou que “não existe uma maneira segura de viajar para a Venezuela”, sugerindo até a contratação de segurança profissional para quem decidir ir ao país. Além disso, recomenda-se que os viajantes tomem algumas precauções importantes, como:

  • Preparar um testamento;
  • Desenvolver um plano de comunicação com a família;
  • Contratar segurança profissional;
  • Não contar com apoio do governo dos EUA para planos de contingência nas viagens, substituição de documentos de viagem perdidos ou vencidos ou obtenção de carimbos de entrada ou saída no passaporte venezuelano;
  • Considerar a compra de um seguro de emergência médica.

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Last Update: 13/05/2025