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Ex-presidente Luís Bolsonaro (PL). Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A investigação sobre as joias e presentes recebidos por Luís Bolsonaro (PL) de autoridades estrangeiras aponta as digitais do ex-presidente no desvio de bens públicos para enriquecimento pessoal. Com informações da Folha de S.Paulo.

A Polícia Federal (PF) indiciou nesta quinta-feira (4) o ex-chefe do Executivo e outras 11 pessoas por peculato e formação de quadrilha. Entre os indiciados estão o advogado Fabio Wajngarten, o tenente-coronel Mauro Cid e o general Mauro Lourena Cid, dentre outros.

A apuração teve início a partir do inquérito das milícias digitais, decorrente das manifestações antidemocráticas de 2020. Após o procurador-geral Augusto Aras – indicado por Bolsonaro – pedir o arquivamento do caso em 2021, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de uma nova investigação com base nas evidências coletadas anteriormente.

A investigação foi inicialmente conduzida pela delegada Denisse Ribeiro, que passou a organizar na investigação das milícias digitais toda a apuração sobre Bolsonaro e seus aliados, iniciada no inquérito das fake news. Após sua saída por licença no início de 2022, o delegado Fabio Shor continuou a linha de investigação, com foco nas provas colhidas pela PF no caso das joias sauditas, especialmente no uso da aeronave presidencial e no suposto recebimento de valores provenientes da venda dos presentes.

São cinco linhas de investigação: ataques virtuais a opositores, ataques às instituições e urnas eletrônicas, tentativa de golpe de Estado, ataques às vacinas durante a pandemia de Covid-19 e uso de estruturas do Estado para obtenção de vantagens.

Segundo a PF, “há fortes indícios” de que a estrutura do Estado foi utilizada para “desviar bens de alto valor patrimonial” com o “intuito de gerar o enriquecimento ilícito” para o ex-presidente.

A investigação aponta que Bolsonaro e seus aliados usaram a aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) para enviar os bens aos Estados Unidos, em dezembro de 2022.

“As diligências realizadas indicam que Luís Messias Bolsonaro e sua equipe utilizaram o avião presidencial, no dia 30/12/2022, para evadir do país os bens de alto valor desviados, levando-os para os Estados Unidos”, escreveu Moraes em sua decisão, baseada no relatório da PF.

Uma vez nos EUA, segundo o documento, “os referidos bens teriam sido encaminhados para lojas especializadas em venda e em leilão de objetos e joias de alto valor”.

Mauro Cid e Luís Bolsonaro. Foto: Adriano Machado/Reuters

Com evidências do uso das aeronaves por Bolsonaro, e as mensagens e demais provas confirmando a participação de seus aliados nas negociações de venda e recompra dos bens, os investigadores agora buscam fortalecer as provas de como o ex-mandantário se beneficiou.

Segundo a apuração, os valores obtidos com essas transações foram convertidos em dinheiro e incorporados ao patrimônio pessoal dos investigados, sem registro no sistema bancário convencional, visando ocultar sua origem, localização e propriedade.

Uma das evidências que sugere que Bolsonaro teria recebido os valores é um áudio de Mauro Cid mencionando que seu pai estava com US$ 25 mil em espécie, pertencentes ao ex-presidente.

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Última Atualização: 04/07/2024