
Por Vivian Fernandes/ Equipe de texto da 5ª Feira
Da Página do MST
A solidariedade ativa é um princípio e um símbolo do MST e estará presente na Feira Nacional da Reforma Agrária, que acontece de 8 a 11 de maio, no Parque da Água Branca, em São Paulo. No Ato MST Cultivando a Solidariedade, nesta sexta-feira (9), às 16:30, aproximadamente 25 toneladas de alimentos serão doadas para cerca de 50 comunidades da Grande São Paulo.
“Nós compartilhamos o que temos de melhor”, afirma Eró Silva, da Direção Nacional do MST, que acrescenta que essa doação “é o resultado dos territórios que foram ocupados. Então, se nós temos comida hoje é porque houve ocupação de terra. Nós estamos compartilhando com a sociedade, com os nossos companheiros que estão em diversas situações de vulnerabilidade nas áreas urbanas e periurbanas, o que nós produzimos, o que nós temos de melhor e aquilo que a terra tem nos dado”.

Representantes das 50 comunidades que irão receber os alimentos visitarão a Feira às 14h, e depois participarão de uma roda de conversa com militantes do MST e gestores de políticas públicas, alguns ligados a iniciativas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), às 15:30. Por fim, o ato de solidariedade será celebrado com a presença de lideranças populares e um grande mosaico com as 25 toneladas de alimentos doados, no Auditório Paulinho Nogueira.
Entre as comunidades e organizações que receberão os alimentos da Reforma Agrária estão cozinhas e espaços da campanha Mãos Solidárias, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), da Associação de Moradores da Favela Moinho, da Associação dos Migrantes pela Integração Comunitária – que atua com refugiados e imigrantes africanos –, entre outras.
Frutas, verduras, legumes, arroz, feijão e outros grãos são alguns dos exemplos de alimentos in natura e processados que fazem parte das toneladas de doação, que chegaram dos 23 estados e o Distrito Federal, onde o MST está organizado, e representam a diversidade presentes nos biomas brasileiros.
Eró, da direção nacional do MST pelo estado do Rio de Janeiro, finaliza dizendo que uma ação de solidariedade ativa como essa ganha ainda mais sentido em um espaço tão representativo como este, já que “a Feira Nacional é uma das grandes referências para nós, hoje, do nosso projeto de Reforma Agrária Popular”.
*Editado por Fernanda Alcântara