
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, parabenizou nesta quinta-feira (8) o cardeal Robert Francis Prevost, eleito como Papa Leão XIV, o primeiro pontífice norte-americano da história da Igreja Católica. Em publicação na rede social Truth Social, ele chamou a eleição de “uma grande honra para o nosso país”.
“Parabéns ao cardeal Robert Francis Prevost, que acaba de ser nomeado papa. Que emoção e que grande honra para os Estados Unidos”, escreveu Trump. “Não vejo a hora de conhecer o papa Leão XIV. Será um momento significativo”, completou o presidente.

A declaração ocorre dias após o perfil oficial da Casa Branca no X (antigo Twitter) publicar uma imagem de Trump vestido como papa, numa montagem satírica que viralizou. Na ocasião, o presidente afirmou que “não teve nada a ver com a imagem” e tratou o caso com bom humor: “Alguém fez isso por brincadeira. Tudo bem.”
Apesar da celebração pública de Trump, Leão XIV tem um histórico de posições críticas ao governo americano e, especialmente, às políticas conservadoras promovidas pela atual administração. Antes de sua eleição ao papado, Prevost já havia feito críticas públicas ao próprio Trump e ao vice-presidente JD Vance, ambos católicos.
Nas redes sociais, o novo pontífice compartilhou um artigo intitulado “JD Vance está errado: Jesus não nos pede que classifiquemos nosso amor pelos outros”, em resposta a comentários do vice na Fox News sobre imigração e prioridades cristãs.
JD Vance is wrong: Jesus doesn't ask us to rank our love for others https://t.co/hDKPKuMXmu via @NCRonline
— Robert Prevost (@drprevost) February 3, 2025
Leão XIV é visto como um papa progressista, sensível às pautas sociais, defensor da imigração e da justiça para os pobres. Em sua primeira declaração pública como pontífice, pediu uma “Igreja sinodal, missionária e próxima dos que mais sofrem”. Apesar da origem em Chicago, mencionou o Peru — país onde viveu por muitos anos — como referência pessoal, ignorando os EUA no discurso inicial.
Com cidadania dupla (americana e peruana), o novo papa foi prefeito do influente Dicastério para os Bispos e teve papel de destaque durante o papado de Francisco. Em 2023, foi elevado a cardeal e apontado como favorito por setores que desejavam continuidade às reformas promovidas por Bergoglio. Ele também liderou mudanças, como a inclusão de mulheres no processo de escolha de bispos.
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