“O povo quer trabalhar. Quer emprego decente”, afirmou o ministro Wellington Dias durante o programa Bom Dia, Ministro, nesta quarta-feira (7). Ele destacou os avanços do programa Acredita no Primeiro Passo, principal eixo de inclusão produtiva do governo Lula para famílias de baixa renda. O programa já alcançou mais de 200 mil empreendedores do Cadastro Único e do Bolsa Família e pretende chegar a 1 milhão.

Com foco em qualificação profissional e crédito acessível, a iniciativa busca transformar a vida de pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade.

“O Brasil tinha 33,1 milhões de pessoas passando fome. Agora, com Lula, retomamos o Bolsa Família, a proteção social e demos início ao caminho da autonomia”, explicou Dias.

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Prêmio valoriza experiências de sucesso

Wellington Dias destacou o Prêmio Nacional de Inclusão Socioeconômica, que homenageia projetos bem-sucedidos de emancipação econômica.

A premiação é baseada em estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) com o Banco Mundial que identificou queda no tempo de permanência nos programas sociais.

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“É gente saindo do Bolsa Família com emprego ou empreendendo. Gente superando a pobreza com apoio e oportunidade”, afirmou.

Crédito facilitado com garantia federal

O programa oferece até R$ 21 mil em crédito na primeira etapa, podendo chegar a R$ 1,2 milhão na terceira fase, com juros reduzidos de 0,7% ao mês ou 8,75% ao ano.

“O governo criou um fundo garantidor federal. Mesmo quem não tem bens pode acessar crédito e empreender”, explicou o ministro.

O Acredita está presente em todas as regiões do país, com parcerias com bancos públicos, CRAS, Sebrae, Sistema S, e instituições de ensino.

Segundo Dias, “a pessoa que quer empreender, abrir um salão de beleza, oficina, fábrica ou plantar no campo tem agora apoio do governo”.

Mulheres lideram o empreendedorismo popular

De acordo com o ministro, 67% dos novos empreendimentos apoiados pelo Acredita são liderados por mulheres. “Viva a mulherada!”, celebrou.

Ele compartilhou o exemplo de uma beneficiária que, sem poder trabalhar porque precisa cuidar dos filhos pequenos, hoje com apoio do programa tem um negócio de alimentação, emprega uma pessoa e distribui comida para obras da construção civil.

Ao tratar da gestão dos recursos e das parcerias com estados e municípios, o ministro reafirmou o rigor na fiscalização e na retomada da Rede Federal de Fiscalização, desmontada no governo bolsonarista.

“Cancelamos 4,1 milhões de benefícios irregulares. Economizamos R$ 34 bilhões por ano. Era uma esculhambação”, disse.

As denúncias podem ser feitas pelo número 121, o Disque Social. “O olho do cidadão é fundamental. Se alguém vê fraude, pode denunciar. O governo vai atrás”, reforçou.

Educação é base 

Dias ressaltou a articulação entre assistência social, saúde e educação. “Recebe o benefício, mas tem que vacinar as crianças, acompanhar a gestante, manter os filhos na escola. A base para sair da pobreza é a educação”.

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Ele lembrou que muitos filhos de beneficiários hoje são profissionais formados. “São histórias de quem era agricultor e hoje tem filho agrônomo; de quem trabalhava como doméstica e hoje vê a filha formada em enfermagem.”

Emprego e renda 

Durante a entrevista, o ministro também destacou a atuação emergencial e estrutural do governo Lula em regiões afetadas por desastres, como o Rio Grande do Sul (RG).

Com mais de R$ 111 bilhões em investimentos, o plano permitiu reerguer vidas e negócios.

“A gente não recupera as vidas perdidas, mas conseguimos ajudar quem perdeu tudo. Hoje já temos 80 mil pessoas que saíram do Bolsa Família porque voltaram a trabalhar.”

No decorrer do programa, ao responder a um radialista cego, Dias destacou avanços no programa Viver Sem Limite, em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).

“Hoje, quem tem deficiência e recebe o BPC pode trabalhar e manter metade do benefício, sem medo de perder tudo caso fique desempregado depois.”

O ministro explicou ainda o fortalecimento do Pronaf B, voltado à agricultura familiar. “O crédito subiu de R$ 6 mil para R$ 35 mil com juros de 0,5% ao ano. Quem paga em dia tem 40% de desconto”, explicou. “É juro negativo. Estamos dando as condições para as pessoas produzirem alimento com dignidade.”

Índice de Desenvolvimento Humano

Ao final da entrevista, Wellington Dias celebrou o avanço do Brasil no ranking da Organização das Nações Unidas (ONU).

“Subimos cinco posições no IDH. Reduzimos a fome, a miséria e a pobreza ao menor nível da história. A desigualdade também caiu. Isso não é sorte. É um plano com Lula: crescimento com justiça social.”

Da Redação

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Last Update: 08/05/2025