Governo Lula condena plano de ocupação em Gaza

Brasil se posiciona contra plano de Israel que agrava a crise humanitária em Gaza e compromete negociações de cessar-fogo


O governo Lula, através do Itamaraty, manifestou “grave consternação” com a aprovação pelo governo israelense de um plano para ampliar a ofensiva militar e estabelecer presença permanente na Faixa de Gaza, o que violaria o direito internacional. Em nota oficial divulgada nesta quinta (8), a gestão petista alertou que a escalada militar pode prejudicar as negociações para cessar-fogo e libertação de reféns. “O Brasil exorta Israel a abster-se da implementação do referido plano”, afirmou o Executivo federal.

A administração Lula enfatizou que qualquer operação israelense que force o deslocamento de civis palestinos agravará a já trágica crise humanitária, aumentando o número de vítimas e a destruição no território palestino.

O Planalto ainda cobrou que o Estado de Israel cumpra sua obrigação de garantir serviços básicos e ajuda humanitária à população de Gaza, reforçando a defesa da entrada irrestrita de suprimentos essenciais no território sitiado.

Confira a nota completa

Plano de nova ofensiva militar em Gaza

“O Brasil exorta Israel a abster-se da implementação do referido plano”, diz trecho de nota expedida pelo Itamaraty. Governo destaca que “presença continuada” de Israel em Gaza fere direito internacional / Ibraheem Abu Mustafa / Reuters

“O governo brasileiro expressa grave consternação com a aprovação, em Israel, de plano de expansão da ofensiva militar na Faixa de Gaza e estabelecimento de presença continuada naquele território, em desrespeito ao direito internacional.

Tendo em vista que uma escalada militar poderá prejudicar as negociações para cessação das hostilidades e liberação dos reféns, o Brasil exorta Israel a abster-se da implementação do referido plano.

Qualquer operação israelense que resulte no deslocamento de civis agravaria, ainda mais, a trágica situação humanitária, assim como o quadro de mortes e destruição no Estado da Palestina.

O Brasil recorda a obrigação de Israel de garantir prestação continuada de serviços básicos e assistência humanitária na Faixa, e renova seu apelo em favor do ingresso desimpedido de suprimentos essenciais em Gaza”.

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