O Brasil figura entre os países com os maiores índices de ataques cibernéticos no mundo, sendo que o custo médio de um ataque gira em torno de R$ 6,5 milhões para o mercado nacional1. Discussões sobre as possíveis causas e medidas para mitigar esse expressivo ônus econômico vêm sendo conduzidas tanto pelo Poder Executivo – com a criação do Comitê Nacional de Cibersegurança2 – quanto pelo Poder Legislativo3.
Embora as razões para essa vulnerabilidade sejam diversas – como a falta de conhecimento e capacitação das empresas sobre a importância do tema, além da atuação ainda limitada da Autoridade Nacional de Proteção de Dados no tocante à aplicação de sanções por incidentes de segurança envolvendo dados pessoais -, um dos principais fatores passa, necessariamente, por questões de ordem financeira.
Em um cenário de riscos sancionatórios reduzidos, a cibersegurança pode ser percebida como um passivo pelas empresas, uma vez que não exerce influência direta sobre o crescimento das atividades. É nesse contexto que a reforma tributária de 2024 pode gerar um efeito positivo, ao incentivar o setor produtivo brasileiro a modificar sua visão sobre o tema: trata-se da possibilidade de creditamento do IBS e da CBS sobre os gastos com serviços de cibersegurança.
Fonte: Migalhas
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