A fumaça preta emerge da chaminé no topo da Capela Sistina, na Cidade do Vaticano, em 13 de março de 2013. Foto: The New York Times

A primeira fumaça, que indicaria se o Papa havia sido eleito, demorou cerca de duas horas além do previsto. Quando apareceu às 16h30 na cor preta, sinalizando que a Igreja ainda não tinha um novo Pontífice, muitos fiéis na Praça São Pedro já estavam exaustos. O atraso gerou várias especulações.

O atraso gerou especulações sobre os motivos dessa demora. Uma das hipóteses levantadas nos bastidores é a pregação inédita realizada antes do início dos votos, pelo cardeal italiano Raniero Cantalamessa. A pregação foi considerada uma possível razão para o adiamento do início das votações. Além disso, a inexperiência de alguns cardeais, muitos dos quais participavam do conclave pela primeira vez, também pode ter contribuído para o atraso. Com informações do g1.

O conclave é um processo altamente ritualizado, no qual detalhes específicos são seguidos à risca. Entre as regras, está a forma exata de dobrar o papel do voto, que deve ser igual para todos. Qualquer erro na execução dos procedimentos pode gerar atrasos. Outro fator que pode ter influenciado a demora foi o grande número de cardeais presentes, 133 votantes, um dos maiores já vistos em um conclave.

Com a longa espera, muitos turistas começaram a deixar a Praça de São Pedro antes mesmo do anúncio da fumaça. Mesmo com a previsão da Santa Sé, que indicava que a fumaça seria visível entre 19h e 19h30, o resultado só foi conhecido após as 20h50 locais.

Capela Sistina, que foi preparada para receber conclave nesta quarta (7). Foto: Divulgação/Vaticano

A partir de quinta-feira (8), o ritmo do conclave volta ao padrão usual, com quatro votações por dia: duas pela manhã e duas à tarde. No entanto, somente uma fumaça é esperada por turno de votação, o que significa que poderá aparecer às 5h30 ou 7h, e às 12h30 ou 14h. Caso o novo Papa não seja escolhido após três dias de votação, o processo será suspenso para um dia de oração.

No conclave, os cardeais recebem cédulas retangulares com a frase “Eligo in Summum Pontificem” (“Elejo como Sumo Pontífice”) na parte superior. Abaixo da frase, há um espaço em branco para que os cardeais escrevam o nome do candidato. A votação exige que cada cardeal faça o juramento: “Ponho por testemunha a Cristo Senhor, que me julgará, de que dou meu voto a quem, na presença de Deus, acredito que deve ser eleito.”

Após o juramento, os cardeais depositam suas cédulas em uma urna diante dos escrutinadores. Em seguida, voltam para suas cadeiras, aguardando os resultados do processo.

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Last Update: 07/05/2025