A globalização implica em uma diminuição nas distâncias e na modificação do tempo e do espaço como conhecimento até então. Além disso, inovações tecnológicas são produzidas de maneira acelerada para conectar todas as culturas do mundo.

Esse arcabouço global se organizou, efetivamente, a partir de julho de 1944, em uma Conferência Internacional de Bretton Woods, ( Estados de New Hampshire – EUA), com o propósito de criar uma nova estrutura econômica mundial para o período de pos-guerra.

Com todas as discussões e debates entre as nações, surgiu o desejo de fomentar o intercâmbio mundial por meio do livre comércio e garantir investimentos, principalmente, para os países destruídos pela guerra, bem como auxílio econômico àqueles que tivessem problemas crônicos de balanço de pagamentos.

Assim surgiu a Organização Mundial do Comércio (OMC), com propósitos claros e objetivos definidos em elevar o nível de vida dos povos, assegurando o pleno emprego, expansão da produção e do comércio de bens e serviços.

Propunha o aumento da renda e da demanda, proteção ao meio ambiente pelo melhor uso dos recursos naturais em níveis sustentáveis e a garantia de participação mais efetiva dos países em desenvolvimento no comércio internacional.

Assim, o Brasil e o Espírito Santo, especificamente, entram no processo de desenvolvimento da logística portuária e competição global, contribuindo com a criação de grandes projetos na década de 70, berços públicos e terminais privados.

Trabalhadores e operadores portuários se organizaram, com a normatização em Convenção Coletiva de Trabalho que garante estabilidade ao setor, sendo um dos portos públicos mais eficientes do Brasil e parte do maior complexo portuário da América Latina, hoje administrado pela Vports.

Nesse contexto, vale ressaltar os investimentos propostos nessa área de logística portuária com a construção do Porto Central, em Presidente Kennedy, porto da Imetame, em Aracruz, porto da Petrocity, em São Mateus, e a Vports investindo em Barra do Riacho, uma área Greenfield de 522 mil metros quadrados que ficou por muito tempo a definir o que fazer.

Essa área da Vports está sendo desenvolvida para instalação de novos empreendimentos como plano de um desenvolvimento que visa atrair investimentos e aumentar a movimentação de carga no porto.

São grandes investimentos que irão potencializar nosso Estado para um futuro bem próximo.

A principal vertente do Porto de Vitória, ou seja, o complexo portuário do Espírito Santo, é apoiar o desenvolvimento regional, social e economico. E para trilhar o caminho do desenvolvimento portuário são necessários estudos que indiquem onde e de que forma, com as inovações tecnológicas e as relações humanas entre aqueles que labutam no Porto.

O porto com suas projeções de cenários e seu dinamismo sobre o futuro do trabalho e movimentação de suas cargas depende de um conjunto de condições macroeconômicas, sociais e culturais e  estar em busca de uma visão sobre o tema.

Com isso precisamos objetivar e compreender o desenvolvimento do setor portuário, da concessionária (Vports), da sociedade organizada, dos trabalhadores, dos operadores portuários e usuários.

Por: Josué King Ferreira – Graduado em Gestão Portuária, Mmestre em Sociologia e líder sindical dos arrumadores na capatazia.

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Last Update: 05/05/2025