Lady Gaga reúne mais de dois milhões de fãs em Copacabana (TV/Reprodução)

“Grande show da Lady Gaga hoje no Rio. Enquanto isso, São Paulo vive um marasmo de eventos públicos e gratuitos. Sem grandes nomes internacionais e nem um bom festival nacional. A cada ano, gasta-se mais com a virada cultural para um público cada vez menor. Algo está muito errado.”

A crítica do vereador e ex-secretário municipal de Cultura Nabil Bonduki, feita nas redes sociais, escancara uma comparação que há tempos incomoda quem acompanha a vida cultural das grandes cidades brasileiras.
Nos últimos anos, o Rio de Janeiro tem se consolidado como palco dos maiores espetáculos internacionais gratuitos do país.

Em maio de 2024, Madonna encerrou sua turnê “The Celebration Tour” com um show histórico em Copacabana, que reuniu cerca de 1,6 milhão de pessoas. Um ano depois, no dia 3 de maio de 2025, Lady Gaga superou essa marca ao atrair 2,1 milhões de fãs ao mesmo local, com uma apresentação descrita como uma “ópera gótica” e recheada de sucessos como “Shallow” e “Bad Romance”.

Ambas as apresentações foram promovidas com apoio da prefeitura do Rio, dentro do programa “Todo Mundo no Rio”.
Aém do impacto cultural, esses megashows geraram efeitos econômicos expressivos, com estimativas de retorno superiores a R$ 1 bilhão para a cidade, beneficiando setores como turismo, hotelaria, transporte e comércio.

Já em São Paulo, apesar do orçamento robusto para a cultura, a principal aposta municipal — a Virada Cultural — tem enfrentado desgaste. Com menor apelo de público e ausência de atrações de peso, o evento perdeu relevância. A comparação entre as duas capitais reacende o debate sobre prioridades, planejamento e ambição nas políticas culturais públicas.

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Last Update: 04/05/2025