
Em ruas e avenidas de diversas cidades brasileiras, veículos estacionados estão virando alvos fáceis de criminosos. Em poucos segundos, peças e acessórios são levados, muitas vezes sem deixar rastros. O furto pode ocorrer a qualquer hora do dia e afeta tanto carros populares quanto modelos de luxo.
Os itens mais visados não costumam ser baratos e, em alguns casos, o prejuízo pode passar de R$ 15 mil. Entre os alvos preferidos estão retrovisores, calotinhas, rodas de liga leve, faróis, catalisadores e até mesmo símbolos de marcas como Mercedes-Benz. Componentes com acabamento esportivo ou detalhes em preto piano e peças integradas a sensores avançados também são bastante procurados.
Além dos prejuízos materiais, há a dificuldade de reposição, especialmente quando o item furtado envolve tecnologia, como o logotipo adaptado ao radar do controle de cruzeiro adaptativo. Outros exemplos incluem frisos, borrachões, esguichadores do para-brisa e até pequenos limpadores integrados aos faróis. Carros antigos ou importados tendem a ser ainda mais vulneráveis por conta da escassez de peças no mercado formal.
O furto dessas peças não exige grande esforço nem ferramentas sofisticadas. Muitas vezes, uma simples chave de fenda é suficiente. O crime é alimentado por uma rede paralela de comércio de peças, com alto lucro e baixa chance de identificação. Para se proteger, motoristas devem evitar deixar o carro na rua e adotar medidas como parafusos antifurto e sensores de alarme mais sensíveis.
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