O líder do PDT na Câmara, o deputado federal mineiro Mário Heringer (foto/reprodução internet), foi rápido em lembrar que o partido tem vida própria no Congresso. Mesmo com a nomeação do também pedetista Wolney Queiroz como novo ministro da previdência, Heringer e a ala alinhada a Ciro Gomes avisam que o tempo de lealdade automática ao governo acabou – a exemplo da adesão dos 14 parlamentares do PDT no PL que restringe o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). Heringer, aliás, já vinha sinalizando desconforto com o tratamento dado pelo Planalto a Lupi e não perdeu tempo em associar a saída do ex-ministro a um eventual rompimento da bancada com o governo.
