O principal ato em comemoração ao Dia do Trabalhador, neste 1º de Maio, acontece no Campo de Bagatelle, na zona norte de São Paulo. 

Por lá, organizações como a Força Sindical, UGT, CTB, CSB e Nova Central Sindical de Trabalhadores se reuniram e contaram com a presença dos ministros Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), Cida Gonçalves (Mulheres) e Márcio Macêdo (Secretaria Geral).

No ato, Marinho afirmou que a economia brasileira vive um “mau momento” e criticou a taxa básica de juros – a Selic, atualmente em 14,25% ao ano. No discurso, o ministro defendeu o consignado CLT, atualizado recentemente pelo governo, como um dos caminhos para que trabalhadores tenham acesso a crédito barato.

Marinho pediu que os trabalhadores se mobilizem para a redução da jornada de trabalho, o fim da escala 6×1 e em prol da demanda para que as convenções coletivas de trabalho tenham cláusulas que estabelecem salários iguais para homens e mulheres que exercem a mesma função.

“Olhe seu funcionário não somente como aquele que vai produzir para você. Olhe como um consumidor, também. Porque, se ele tiver boas condições, ele vai consumir mais”, afirmou. 

Macêdo, por sua vez, saiu em defesa do governo Lula (PT). “Vocês colocaram na pauta que precisa reajustar salário mínimo acima da inflação e o presidente Lula fez. Vocês colocaram na pauta que precisava ter salário igual entre homens e mulheres, e o presidente Lula fez. Vocês colocaram na pauta que é preciso gerar emprego, e o presidente Lula assim fez”, afirmou.

Lula decidiu não participar dos atos em comemoração ao Dia do Trabalhador, mas fez um pronunciamento em rede nacional em que defendeu debater o fim da escala 6×1.

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Last Update: 01/05/2025